Capitulo 4: Akum, os elfos e um Dragão vermelho.

93 15 0
                                    

O festival do deus sol Horus começou, e os pagãos festejaram em torno de fogueiras que traziam luz a escuridão, para trazer vida de novo ao mundo. Ao longo da Vila do Poder os habitantes viram os primeiros assaltantes ao longe, ao sul, mas nenhum se aproximou dos territórios de Thomas. Curiosamente Nicolau não enviou nenhuma proposta de casamento pelo mês que se passou, os aldeões diziam que era mais provável uma guerra estourar entre os reinos de Perys e Ukrar do que Brethania se juntar a Ukrar.

Marwolaeth II começou e engatilhar com suas três luas de vida, bom presságios, engatilhar tarde significa inteligência na maturidade. E Rebecy iluminava os festivais com seu espírito alegre.

O supremo imperador passou alguns dias na gruta do rei, e o príncipe herdeiro Marwolaeth II foi lá, para ser formalmente apresentado para a corte de Akum, o Imperador deve ter ficado muito feliz pois marcará a reunião do conselho dos reis, para decidir o futuro de Vivian, o conselho dos reis eram formados pelas realezas que se ajoelharem perante Akum, reis que juraram fidelidade ao imperador em troca de manterem seus reinos independentes do regime de Ukrar, o conselho dos reis seria especial esse ano, pois o rei de Perys mandou seu filho mais velho em uma missão de paz.

As folhas nasciam em cada árvore no começo da primavera, e a nova vida vinha ao reino, o Imperador e sua corte foram para Ocra uma cidade de prédios romanos que seguia a margem do rio Estige, ficava na fronteira de Ukrar com Golum. Akum foi carregado em sua carruagem de bois dourada, revestida com narcisos, a tradicional flor do rei.

O Imperador desfrutava de sua longa viagem pelo seu reino, parando em cada cidade para desafiar um herói local, várias lanças se despedaçaram em seu escudo, e espadas trovejaram ao enfrentar sua lâmina, mas quem sempre levantava a espada brilhante no fim dos duelos era Akum. Akum parecia ter a vontade de viver renovada depois do nascimento de Marwolaeth II.

Seus bois passaram lentamente por árvores e arbustos pequenos, os bosques estavam recheados de vida animal enquanto as flores brilhavam com o a luz do sol, a corte de Akum era escoltada pela guarda pessoal do rei, Sor Lainoel e seus cavaleiros se vestiam de armaduras douradas e brancas, os nobres e lordes contemplaram as fazendas com grandes campos de trigo e cevada crescendo até onde o horizonte se perde, lugares aonde os pássaros não paravam de cantar. Os nobres insistiam para parar em cada uma das espectaculares fazendas aonde inspecionavam os terreno e as casas das fazendas. O Imperador aproveitava a oportunidade, ele adorava dar conselhos aos fazendeiros e caçadores, mesmo ele sabendo menos sobre o assunto. Aonde Akum ia várias pessoas o seguiam, guerreiros, bardos, seu médico particular e vários nobres. Sor Lainoel com sua armadura cintilante comandava a guarda do Imperador, mas quem brilhava mesmo era o capitão dos paladinos, Sor Osvolde o grande paladino se vestia dos pés a cabeça com metal, a armadura dourada que fechava perfeitamente todo seu corpo era linda, seu elmo era feito do mais puro aço e possuía apenas dois pequenos buracos para seus olhos, cada reino podia ter só sete paladinos, eles eram guerreiros misteriosos que juravam nunca mostrar seus rostos.

Vhan Ventobravo foi a Ocra, ele não tinha nada para fazer por lá, porem Akum convocou Elum para representar o feiticeiro de Ukrar, Thomas, normalmente seria Rebecy a representar o feiticeiro, porem Akum insistiu que ninguém iria representar Thomas a não ser sua própria filha. Akum amava sua filha e sempre que podia arrumava um protesto para passar um tempo com ela, Elum também era responsável por Vivian e Marwolaeth II e era o futuro deles que seria decidido naquele dia.

Tanto o herdeiro quando a princesa viúva ficaram na Vila do Poder escoltados por uma guarnição. Elum decidira não levar ninguém a Ocra, porem no último instante, Rebecy a mulher de Thomas decidiu que deveria estar presente aonde seu marido não estava, e insistiu para que Vhan Ventobravo a acompanha-se.

Sangue e HonraOnde histórias criam vida. Descubra agora