Cilada

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Arrumei minha mala e logo sai de casa para o aeroporto no caminho não consegui parar de pensar em Alessandra. Eu sabia que ela teria um dia longo na Segunda e eu não poderia estar ao lado dela para quem sabe ajuda-la. Mas meu pai estava mal e eu tinha que ir, viajei por horas e logo cheguei em casa. Achei estranho, pois não havia ninguém lá eu chamei por horas e ninguém veio. Então resolvi bater na porta da vizinha.
– Dona Teresa.

– Oi minha filha. O que faz por aqui?

– Como vai?

– Bem, mas não sabia que você vinha assim tão do nada.

– Mamãe me ligou disse que papai não estava bem.

– Estranho, seus pais viajaram ontem para casa de uns tios seus

– Mas não me avisaram nada. Como assim?

– Eles saíram às pressas ontem.

– Mas por que me ligaram?

– Bom tem certeza que foram eles?

– Sim, era a voz do meu pai e da minha mãe.

– Por que não tenta ligar para o celular da sua mãe?

– Eu vou tentar, mas isso foi muito estranho.

– Bom, você quer passar a noite aqui?

– Não, eu vou tentar contato com meus pais e depois vou voltar para o Rio.

– Está bem, mas entra come alguma coisa menina.

– Dona Teresa, eu só queria mesmo deixar minhas malas aqui.

– Está bem deixe as malas aqui e tente contato com eles, mas fique tranquila.
Peguei meu celular e liguei, mas ninguém atendia a droga do telefone, aquilo foi bastante estranho. Depois de muitas horas ligando finalmente meu pai atendeu.

– Oi Querida.

– Pai! Por que não me atendeu antes? Estou ligando há horas.

– Filha como está?

– Bem pai eu estou aqui em casa.

– Em casa?

– Sim, o senhor me ligou não foi?

– Filha na verdade eu tentei ligar ontem, mas não consegui porque seu celular estava desligado o tempo todo.

– Como assim?

– Eu tentei ligar para avisar que vinha para a casa de sua tia Anne, mas você não me atendia.

– Pai algo aconteceu, alguém me ligou e pediu para eu vir para cá.

– Bom se foi alguém mal-intencionado o melhor que pode fazer é voltar para o Rio correndo.

– Vou fazer isso pai. Qualquer coisa me avise.

Voltei para casa de Teresa, eu havia me afastado um pouquinho da casa para poder telefonar e quando voltei dona Teresa havia sumido, eu entrei na casa devagar tentei não fazer barulho e ser a mais discreta possível peguei um guarda-chuva e entrei gritando.
– Quem está aí? Eu tenho uma arma.

Pode ser amorOnde histórias criam vida. Descubra agora