Aliado

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Alessandra chega em casa em Jonas está lavando louça.
– Oi Jonas.

– Oi querida.

– O que está fazendo?

– Ah! Eu lavei a louça tinha muita coisa suja na pia.

– Ah nem sei como agradecer por isso.

– Não precisa, eu é que não sei como agradecer por me hospedar aqui.

– Eu fui intimada pelo meu pai.

– Não, você tem um bom coração seu pai é um idiota.

– Você acha mesmo?

– Sim.

– Já que você acha mesmo isso. Me diz uma coisa Jonas.

– Claro.

– Por que você veio? Por que meu pai te trouxe?

– Ele me mandou para te vigiar. Seu pai estava desconfiado que você estava saindo com mulher de novo. Ele sempre está na verdade.

– Idiota, eu sabia.

– Sabe o estranho? Ele falou como se fosse um desvio, uma coisa que você faz quando está bêbada. Seu pai é um ignorante.

– Do que está falando?

– Ah qual é Alê? Nós não somos idiotas.

– Nós?
– Sim, você e eu namoramos a uns 5 anos atrás. Eu sempre notei que você não curtia muito homem, e só não liguei por que eu também não curtia muito mulher.
– O quê?

– Por que a admiração? Vai dizer que não sabia que sou gay?

– Saber. Saber não, mas eu sei lá.

– Sua namorada sabe. Ela é bem esperta e bonita.

– Namorada?

– Vai dizer que a menina bonita que veio aqui e que estava no seu armário no dia que cheguei não é sua namorada?

– Como sabe que ela estava no armário?

– Acha que nunca fiz isso? Já escondi uma cara no armário do escritório do seu pai.

– Oh Deus é sério?

– Sim. Quem diria não?

– Sim. Isso parece uma piada não posso acreditar.

– Se te serve de consolo ainda que fosse hétero. Eu jamais teria preconceito com você. Jamais faria o jogo do seu pai.

– Obrigada Jonas.
– De nada. Escuta, por que não chama a sua namorada para irmos ao shopping?  Podemos comprar roupas, e ver umas coisas por aí. Andar pela noite.
– Não sei se é uma boa ideia. Meu pai ainda está por aí.

– Tem razão. Tem que ser discreta.

– Você também.

Pode ser amorOnde histórias criam vida. Descubra agora