Fazendo Cena

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– Amor.

– Oi amor! Chegou bem cedo não acha? O que houve porque está tão ofegante assim?

– Estamos sozinhas?

– Não sei, me diz que você que chegou agora.
– Cadê o Jonas?

– Eu não sei, não sai daqui desde que você saiu.

– Ele não te disse se ia sair?

– Eu não perguntei amor, eu nem sai daqui. Quer me dizer o que está havendo?

– Espera vou fechar a porta.

– Está bem.

– Amor, eu acabei de encontrar com a Bruna e você não imagina o que ela me disse.

– Não mesmo eu não estava lá. – Disse sorrindo.

– Escuta, porque isso vai mudar a sua vida.

– É mesmo?

– Sim, a Bruna disse que na segunda à tarde ela saiu para caminhar na praia e viu a Pamela de longe saindo de um carrão de bacana sabe?

– Hum legal e daí?

– Como e daí ela faz programa a gente sabe disso.

– Pois é.

– Só que ela saiu desse carro, então Bruna resolveu ir atrás dela para ver que rolo era.

– Amor está me deixando nervosa.

– É eu sei, mas tenho que falar assim se não perde a graça.

– Não precisa ser engraçado, eu só preciso entender o que houve.

– Amor, ela abriu a bolsa enquanto a Pamela foi ao banheiro.

– Já sei. E roubou o dinheiro e deixou a Pamela na praia sozinha.

– Nossa foi o mesmo que eu disse.

– Foi isso?

– Não amor. Ela abriu a bolsa e achou uma carteira lá dentro

– Amor eu não acredito que você fugiu da faculdade para me contar uma coisa dessas.

– É importante, calma que já vai fazer sentido.

– Não é não. Aposto que eu vestida de Barney consigo ser mais interessante que isso.

– A carteira era sua. A mesma que apareceu aqui na cozinha.

– Ok. O Barney pode esperar. Como assim?

– Eu não sei.

– O que a Bruna fez com a carteira?

– Aí é que vem a parte mais estranha. Ela entregou ao Seu Paulo na segunda à noite.

– Espera se ela entregou na segunda à noite e o Seu Paulo me viu na Terça de manhã. Por que ele não me entregou a carteira?

– Eu não sei.

– E por que a carteira apareceu aqui em na quarta de manhã e como?

– Pois é o Jonas disse que entregaram, mas ele não disse quem foi.

– O Jonas, essa história está estranha. Mas sei como vou resolver.

– Como? – Perguntou Alessandra.

– Vamos ficar na calada e investigar isso.

– Nossa é tão excitante essa coisa de suspense. E essa parte de ficar na calada foi ideia minha.

– Na verdade não, mas você tá ótima hoje, já te disse?
– Ei. Controle-se.

– Desculpe, vamos pensar. A Bruna pode ajudar muito ela pode seguir a Pamela.

– Depois de hoje eu duvido que ela confie na Bruna, ela foi ao meu favor deixou a Pamela constrangida na frente de todo mundo.

– É mesmo. E quando ela vai dizer que quer “comer” você.

– Amor que termos feios.

– Desculpa, mas quando?

– Ela não é lésbica.

– E por que o interesse então?

– Não sei, mas ela só que ajudar confio nela.

– O que aconteceu com a história de não confie em ninguém?

– Ainda continua existindo, mas a Bruna parece inofensiva, não acredito que ela queria algo a mais que ajudar. Não sei bem porque ela ajudaria, mas sei tenho plena certeza de que ela não tem intenções a mais.

– Está bem, vamos leva na esportiva. – Disse eu enquanto abraçava Alessandra pela cintura e lhe dava um beijo rápido.

Pode ser amorOnde histórias criam vida. Descubra agora