Sobre uma Garota (Rowbrina/Rilaya)

Making my intentions clear (part 2)

Já escrevi cap melhores, apenas

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

- Quê? Você acha que... gosta de mim? Uau! Nem sei o que dizer. - ela passava a mão pelos cabelos como se, de alguma maneira, esse movimento a fizesse cair na realidade.

- É...

- Que coisa...

- Desculpa.

- Ah Row! Tá tudo bem, não é uma coisa tão ruim assim.

- Você tem namorado...

- Verdade... mas ei - olhei para ela querendo chorar - pra mim nada mudou. Você vai continuar sendo a pessoa mais especial na minha vida e eu prometo não mudar com você.

- Eu, eu não queria, de verdade, me desculpa.

- Para de se desculpar senão eu vou achar que sou uma péssima crush!

De todas as reações que eu poderia esperar dela, essa foi a mais inimaginável possível. Ela não me olhou com pena ou raiva ou qualquer outro sentimento negativo, ela me olhou como sempre, com os olhos mais brilhantes do que nunca.

- Rowan, só mais uma coisa.

- O quê?

- Desde quando isso? Desde quando você gosta de mim?

FLASHBACK OFF

Se apaixonar é como mergulhar na parte profunda de um mar. Você sabe que pode acabar se afogando, mas quem liga se as águas são lindas?! Elas te fazem um convite para se banhar, e daqui do precipício não parece tão ruim se jogar. O que vai encontrar lá é um mistério. Então você se afasta da borda, toma coragem, conta até três, corre, pula. O contato com a água fria te faz sentir viva. Seus pés não alcançam o solo e você submerge e emerge diversas vezes até entender que o segredo é permanecer calma e deixar as águas te levarem para onde quer que elas queiram.

- O que eu posso te dizer? Eu sou apaixonada pela mesma pessoa desde os 13 anos. - ela recuou com a minha confissão - E eu sei que é primeiro amor e eu vou sempre lembrar querendo ou não. Mas o caso não é esse. Nós sempre temos recaídas quando nos encontramos e eu preciso virar essa página antes de começar a me envolver com alguém de novo. Eu não quero te magoar.

- Tudo bem... - ela disse olhando pra baixo. - É a Sabrina não é?

- Como?

Ela me olhou carinhosamente, embora com os olhos marejados. Eu não precisei dizer nada. Ela também não precisou. Nós nos entendíamos só com um olhar. Passamos o resto da tarde juntas, nos entendendo, de uma maneira que só nós sabíamos como.