Nem eu sei pq eu divido tanto a história em duas partes. Metade de mim acha que assim fica menos chato e cansativo e a outra que é preguiça
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- Aaaaah Sabrina...
- Você que quis saber. - dei ombros.
- Sério? - ele me olhou incrédulo, devolvi com um olhar de "o que você acha?" - Tudo bem...
- Eu nunca te traí Brad, espero que você saiba.
- Eu sei...
- Acho que não demos certo porque não fomos sinceros um com o outro.
- Se você já gostava dela naquela época, devia ter me dito.
- Eu prefiro dizer que... eu sentia coisas. Mas você também nunca me disse das suas suspeitas e ainda ficou com outra garota por vingança!
- Tá tá, ok, ambos erramos, certo? O que você acha da gente continuar saindo? Mas sem compromisso, é claro.
- Não sei se é uma boa...
- Olha, - ele segurou minhas mãos - eu não estou te pedindo uma segunda chance, eu estou te pedindo pra me deixar fazer parte da sua vida de novo como amigo, conhecido ou o que você queira. Não vamos colocar expectativas nisso, apenas... vivendo a vida. - rimos - E aí? O que me diz?
- Você venceu.
- Ha! Então quando posso te ver de novo? Amanhã?
- A gente não ia com calma Brad?
- Desculpa. Posso te dar uma carona até em casa pelo menos?
Não vi razão para dispensar a carona dele, já que sua companhia estava sendo bem agradável, por sinal. Ele foi gentil o tempo inteiro, mas algo em mim ainda estava no modo "Cuidado! Perigo!" para qualquer coisa que ele fazia. Queria voltar a ter a mesma confiança que eu tinha nele no passado, se ele dissesse "Fecha os olhos e pula comigo?" eu nem pensaria duas vezes antes de fazer. Hoje em dia nem com os olhos bem abertos.
- Chegamos...
- Muito obrigado pela carona.
- Ei, espera! - me voltei pra ele - Eu não ganho nem um abraço ou beijo de despedida?
- Um abraço.
Eu estava meio sem jeito de abraçá-lo por receio de mais uma investida. Era para ser um abraço rápido, mas ele enganchou o braço na minha cintura o que tornou minha saída um pouco mais difícil.
- Ok Brad, acho que já deu. - disse dando uns tapinhas de leve no ombro dele, que se desvencilhou de mim lentamente deixando um beijo demorado na minha bochecha.
- Eu sabia que você faria isso.
- Foi mais forte que eu! - ele levantou as mãos em defesa.
- Tudo bem, não foi tão ruim assim... - sorrimos timidamente um pro outro.
- Bom, então, acho que é isso...
- É...
- Boa noite.
- Boa noite.
E bastou que eu pisasse o pé em casa para chover perguntas do tipo: "Vocês voltaram?" "Vocês formavam um casal tão bonitinho... por que terminaram?". Cortei toda a empolgação dos meus pais dizendo que nós não tínhamos voltado e eu estava super cansanda portanto ia para o meu quarto.
Não demorou muito para Sarah surgir em pé na minha porta com os braços cruzados e me encarando de um jeito não muito amistoso.
- O que foi? - ela respirou alto. - Nós não voltamos. - ela aruqeou as sobrancelhas - É sério Sarah! - ela balançou afirmativamente a cabeça. - Você não vai dizer nada?
- Olha Sab, - ela baixou a guarda. - eu tenho meus motivos pra não gostar dessa reaproximação de vocês.
- Não é como se nós fossemos reatar. Eu não gosto dele.
- E é exatamente isso que me preocupa.
- Não entendi. - ri.
- Eu tenho medo de que você entre em um relacionamento com alguém que você não gosta pra esquecer quem você gosta.
- Esse papo não Sarah, por favor...
- Sabrina, eu posso estar sendo chata, mas é porque eu me preocupo com você. - ela se aproximou de mim. - Cuidado com essa reaproximação.
- Não se preocupe, eu sei o que estou fazendo.
- Assim espero.
Ela me deu um beijo na testa antes de me deixar só com meus pensamentos. Eu entendo a preocupação dela, e confesso que aceitei sair com o Bradley por impulso, depois que vi uma foto da Rowan se divertindo com a Ava. Mas caramba! Ninguém entende que eu me sinto cercada por todos os lados. É como se eu não pudesse sair do lugar. De um lado tem meus sentimentos pela Rowan, do outro um amor do passado, do outro a expectativa dos meus pais pra reatar com o Bradley, do outro meus amigos mais próximos jogando na minha cara o tempo todo que eu gosto da Rowan. Caralho! Eu não posso dar um passo sem que todo mundo dê palpite na minha vida. Nessas horas a única pessoa que me ouviria, me entenderia e me daria uma luz é justamente a pessoa com quem não posso falar. Meu Deus que ódio! No final das contas tudo ainda é sobre ela.
- Inferno. - resmunguei baixinho.
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Sobre uma Garota (Rowbrina/Rilaya)
Romance- Eu te amo, sabia? Olhei pra ela surpresa. - De que jeito? - De todos os jeitos... Leia também: https://www.wattpad.com/story/164306792-depois-da-meia-noite-rilaya-rowbrina