Dia 4

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Mãegia (por eitacaroline)

Ela se sentia finalmente leve, com o peito cheio de uma emoção que não sentia há meses conflitando com a ardência decorrente do intenso exercício físico que fora andar até ali com Maria Júlia no canguru em suas costas. As ondas rebentavam à frente e o vento jogava seus cabelos para trás. A bebê presa ao seu corpo emitiu uma risadinha gostosa. Era um espetáculo para os sentidos: os olhos contemplando o mar, o nariz invadido pela maresia, o ouvido preenchido pela melodia mais doce que os anjos conseguiram compor, o vento pinicando seu rosto e até o peso da criança em suas costas era delicioso. Na boca, o gosto de ser amada. A cabeça flutuava longe dos problemas e seu corpo transbordava a paz que o preenchia. Conheceu ali a magia de ser mãe.

De frente pro mar (por laertecjr)

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De frente pro mar (por laertecjr)

A praia estava vazia, ventava muito e meus cabelos ruivos voando divertiam Lili, que estava presa no canguru nas minhas costas. A sensação de paz era indescritível, assim como a de felicidade.

Dava pra ouvir Lili rindo a quilômetros de distância enquanto eu mexia a cabeça ou pulava para que ela risse ainda mais.

Aquele era um momento único, que me lembre o mais feliz da minha vida e também da de Lili, mas estava na hora de ir.

Lágrimas caíram como ondas de meus olhos enquanto eu olhava a nossa foto naquele lugar mágico.

Celio, que havia tirado a foto estava ao meu lado segurando a pequena urna, ele também chorava.

Joguei a foto para o alto e olhei para ele, que deu um pequeno sorris era hora de dizer adeus.

Abrimos a urna e em meio as lágrimas jogamos suas cinzas para o alto, o vento fez o resto, a espalhou pelo lugar que a fez mais feliz, de frente pro mar.

Abrimos a urna e em meio as lágrimas jogamos suas cinzas para o alto, o vento fez o resto, a espalhou pelo lugar que a fez mais feliz,  de frente pro mar

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Maresia (por Jojo_Cunegundes)

A bordo de um navio a deriva, contemplava a imensidão azul. Ao longe a linha do horizonte, dividindo de modo tênue o céu e o mar. Todos os detalhes atestavam o sucesso da criação. Rui decidiu fazer essa pausa em meio ao caos, para organizar seus pensamentos. Pescar sempre trazia paz e harmonia para ele. O intervalo entre colocar uma isca no anzol e a fisgada de um peixe, lembrava-o de suas próprias expectativas e decisões.

Antologia 1 - JunhoOnde histórias criam vida. Descubra agora