Dia 8

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AVISO: Esse capítulo contem cena(s) com conteúdo sexual.

O Profissional (por eitacaroline)

Que pena, ele pensou, alisando o corpo macio abaixo de si. Esse serviço é um desperdício. Com uma cliente daquelas não precisava encenar: era algo natural, era algo quase prazeroso. Quase pois seu estilo de vida não lhe permitia relaxar o suficiente para sentir algum prazer real, mas ele tinha a certeza de que se seu cérebro e corpo fossem capazes de processar tal sensação aquele seria um momento de intenso deleite.

O homem, de forma disfarçada, levou a mão até a seringa no bolso da calça, com seu corpo trabalhando de uma forma perfeita e harmoniosa para manter a atenção da moça em outros lugares. O apertão que ela deu em suas costas poderia ser facilmente classificado como extasiado por qualquer um que visse a cena de fora.

Mas somente ela sabia a dor lancinante que tomou conta do seu corpo após a injeção do letal veneno feita entre duas de suas costelas. Ela engasgou com o ar durante alguns segundos em que tudo a sua volta clareou até um ponto insuportável e seus olhos saíram de foco. Não havia mais o peso de um corpo sobre o seu, pois para ela não havia mais nada.

O profissional que estava em cima da moça sentiu todo o corpo esbelto se retesar contra o seu antes de relaxar por completo em seus braços, sem vida. Ele respirou pesadamente e a soltou na cama, retirando com cuidado a agulha de seu corpo.

Ele mirou seu trabalho realizado jogado entre os lençóis brancos do motel barato, com as luzes fortes e artificiais do lugar fazendo seu corpo brilhar com uma cor estranha e avermelhada. Era realmente um desperdício, mas já estava feito.

Ele se vestiu com pressa, guardando a seringa em uma maleta pequena dentro da mochila e se despediu da cena. Trancou a porta do quarto e antes de deixar o estabelecimento pendurou  a plaquinha de não perturbe na maçaneta.

 Trancou a porta do quarto e antes de deixar o estabelecimento pendurou  a plaquinha de não perturbe na maçaneta

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Casa comigo? (por laertecjr)

Luanna acordou pela manhã ouvindo a água do chuveiro caindo. Se mexeu na cama e gemeu, sentindo a ressaca que iria acompanha-la durante todo o dia.

O espelho no teto deixava claro onde havia passado a noite e em sua cabeça apenas flashes davam dicas do que havia acontecido. Se lembrava da danceteria, das risadas, algumas bebidas, mas depois, apenas um branco.

Se levantou e andou pela suíte do motel, desceu a escada, se deparou com uma saleta de jantar, e uma porta de vidro, depois da porta uma piscina. O quarto era bacana, claro que já havia ido a motéis antes, mas fazia muito tempo que não ia em uma suíte com piscina. Se deitou nua na espreguiçadeira e apertou um botão na parede, logo o teto se abriu revelando o dia ensolarado lá fora. Com a ressaca do jeito que estava não aguentou e colocou o roupão no rosto e ali ficou relaxando. O som estava ligado e sorria tentando lembrar do que havia acontecido...

Antologia 1 - JunhoOnde histórias criam vida. Descubra agora