Dia 14

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Hello witches (por brennak157)

Muitos conhecem diversas histórias sobre nós, seja nos colocando como vilãs, como mulheres sedutoras, como santas e como pecadoras.

Há quem diga que somos adoradoras de satã, que comemos criancinhas no café e rogamos pragas nas mocinhas inocentes, e isso me diverte um bocado.

Porque nós apenas somos humanas, somos mulheres que descobriram alguns segredos da natureza, e os utilizamos para viver melhor, mas é claro que se todos soubessem seríamos mais massacradas do que já fomos desde a "santa inquisição"

Tudo o que é novo assusta, tudo o que é diferente da Normalidade causa repulsa, por isso nós escondemos, em meio a cabanas nas florestas mais remotas, em castelos, ate mesmo no deserto e nas profundezas das grutas espalhadas pelo mundo.

Vivemos do que a natureza nos dá, usamos nossos dons para curar doenças, nos proteger de inimigos, manter o povo afastado, e até mesmo criar luz e coisas que ninguém nunca imaginou que fossem possíveis.

Podemos nos comunicar com a terra e com todos os seres nela, e observando o passado podemos até prever o futuro, somos bruxas, feiticeiras, seja lá como nos chamem, somos independentes, lutamos pelo nosso lar, pela nossa irmandade, que não se enganem não tem só mulheres (até porque de onde iria surgir mais de nós?) Somos o segredo na cabana da escuridão chamada noite.

Podemos nos comunicar com a terra e com todos os seres nela, e observando o passado podemos até prever o futuro, somos bruxas, feiticeiras, seja lá como nos chamem, somos independentes, lutamos pelo nosso lar, pela nossa irmandade, que não se enga...

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A cidade perdida (por eitacaroline)

Naquela tarde nublada, Caique andava distraído pelas ruelas de pedra da cidadezinha interiorana buscando se entreter com a caminhada. Ele assoviava a introdução da música Young folks quando uma estranha luminosidade à sua direita capturou sua atenção. Obstinadamente curioso como era resolveu segui-la. A luz parecia brincar com ele e acabou por leva-lo até um portão comum.

Ele sentiu-se frustrado. Devia ser só o reflexo de algum objeto de metal do outro lado. Ainda assim, escorou o rosto entre duas das barras da grade para espionar e surpreendeu-se ao ver somente mais uma rua de pedra vazia. Nem objetos de metais, nem pessoas, nada. Nem mesmo a misteriosa luz estava lá. Assustado, ele recuou. Quando se afastou do portão, a luz surgiu de novo. Tentou se aproximar novamente e ela desapareceu.

- Wow! – exclamou assustado, erguendo as mãos que tocavam a barra. – Que bizarrice é essa?

Olhou ao redor e constatou que não havia ninguém por perto. Tentou empurrar o portão e nada. Tentou puxar o portão e ele se mexeu um pouco, como se estivesse destrancado porém emperrado. Puxou com mais força, usando do peso do seu corpo para tentar abri-lo. Conseguiu uma fresta pequena. Ouviu vozes agitadas e arregalou os olhos, tentando espiar o que tinha do outro lado, mas não conseguiu ver nada porque a passagem ainda era muito estreita.

Antologia 1 - JunhoOnde histórias criam vida. Descubra agora