Capítulo 7

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Notas: oi, xuxus!

Eu sei perfeitamente o dia do aniversário das meninas, antes que me chamem de poser. HAHAH Mas eu tive que mudar as datas pra encaixar na história. Boa leitura!

Lauren Point of View.

Eu subia as escadas completamente ciente de que Dinah estava a alguns centímetros atrás de mim, seguindo comigo para o meu quarto. Também estava ciente de que ela estava ligeiramente bêbada, e que disse, com todas as letras, que não iria tocar em mim.

O que me pegou de surpresa foi o fato de que eu quase torcia para que isso fosse mentira.

Abri a porta, dando passagem para ela logo atrás de mim. Quando ela entrou, virei a chave e fui ao seu encontro. Dinah havia se jogado de bruços na minha cama, e se eu não soubesse do seu estado alcoolizada, diria que estava morta.

Constatei que ela era de tirar o fôlego até naquele estado, mas como ultimamente eu vinha notando que ela era de tirar o fôlego em qualquer ocasião, deixei para lá.

Fui até ela e tirei seus sapatos de salto, com dificuldade, puxei seu corpo para cima, de forma que seus pés não ficassem para fora da cama. Agradeci em silêncio quando ela notou minha luta e se levantou, engatinhando até encostar a cabeça em um dos meus travesseiros.

Sentei ao seu lado, na altura de sua cabeça, ficando encostada na cabeceira da cama, depois de remover outro travesseiro. Fiquei admirando-a em silêncio, uma coisa que eu estava me acostumando a fazer agora.

Depois de algum tempo, ela abriu os olhos e me fitou. Ao notar que eu estava encarando, fechou-os rapidamente, voltando a ficar como antes. Quando repetiu o ato pela terceira vez, não consegui prender o riso.

Peguei o livro que repousava no criado-mudo ao meu lado, abrindo em uma página aleatória e fingindo ler com interesse. Dinah suspirou com mais força. Depois bufou, se virando completamente na cama, enquanto eu continuava aparentemente compenetrada na leitura, fazendo muita força para não rir.

Ela parecia uma criança querendo chamar atenção, e isso era ao mesmo tempo tão engraçado e adorável, que eu tive que me segurar para não jogar o livro em qualquer lugar e abraçá-la como fazia no andar de baixo há alguns minutos atrás.

Imaginei uma Dinah com três anos de idade, fazendo a mesma birra, e tive a certeza que ela foi uma criança absurdamente mimada, porque era humanamente impossível negar alguma coisa àquele bico de "me dê atenção".

Vendo que não estava obtendo sucesso com a sua estratégia de fazer manha, Dinah perdeu a paciência e, sem nenhum cuidado, afastou minhas pernas indo se deitar de bruços entre elas, repousando a sua cabeça em meu colo e colocando as suas mãos dos dois lados de minhas coxas.

Mesmo depois do surto, ela continuava fingindo que estava dormindo. Não consegui não gargalhar.

— Está rindo de quê?

— De você! – Falei, finalmente fechando o livro e deixando minhas mãos livres para passearem em seus cabelos macios outra vez. Ela bufou novamente.

— Você não me dá atenção. – Disse, contrariada.

— Não seja boba. – Falei, ainda sorrindo, tentando desabotoar os botões de sua camisa social. Assim que consegui, tirei a jogando para o lado, deixando Dinah apenas de sutiã.

Eu não era daquelas mulheres que ficavam "secando" as pessoas o tempo todo, e também achava muito inapropriado certos comentários que ouvia das meninas em relação a alguns clientes que frequentavam o The Hills, mas eu tinha que admitir, com todas as sílabas: a mulher que agora trajava apenas sutiã e uma calça social, deitada em meu colo, era absurdamente gostosa.

Sweet CreatureOnde histórias criam vida. Descubra agora