Capítulo 28

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Notas: boa tarde, xuxus!

Só mais algumas horas pra finalmente ter a versão oficial de Expectations! Vou morrer de ansiedade.

Anyways, espero que vocês estejam tendo uma semana legal. Boa leitura <3

Lauren Point of View.

— Não vou trabalhar hoje. – Falei com o rosto enfiado no travesseiro. Dinah parou de beijar minhas costas instantemente.

— Por quê? – Ela perguntou, e eu já identificava o tom de preocupação em sua voz.

— Eu não estou me sentindo bem. — Ela deitou ao meu lado.

— O que você tem, Lo?

— Cansaço. E enjoo, de novo.

Dinah havia me visto vomitar duas vezes naquela semana, e vinha se mostrando a cada dia mais preocupada com a minha saúde. Mas como realmente queria poupá-la, preferi esconder dela as coisas que pareciam um pouco menos importantes, então não era como se estivesse a enganando ou algo assim.

— Tudo bem. Eu não vou trabalhar também. — Tirei o meu rosto do travesseiro, encarando-a.

— Claro que você vai. – Falei em um tom mandão.

— Não vou. Vou levar você ao médico.

— Não precisa me levar em médico nenhum, Dinah. Tenho certeza que isso logo vai passar.

— Você diz isso há duas semanas!

— E além disso. – Continuei, fingindo não a ouvir. — Eu tenho pernas. Posso ir sozinha se passar mal.

— Até parece que eu vou te deixar sozinha nessas condições.

— Um táxi faz exatamente a mesma coisa que o seu carro.

— Não adianta. Nada do que você fale vai me convencer.

— Certo. Não era hoje que você tinha aquela reunião pela qual estava esperando há um mês?

Ela continuou me encarando, possivelmente processando minhas palavras.

— Merda!

Dinah se levantou, procurando em volta alguma coisa. Quando encontrou seu celular, automaticamente estava ligando para alguém.

— Vou avisar a Ally para cancelar.

Pulei da cama e tomei o celular das mãos dela antes que pudesse completar a chamada. Voltei a deitar no colchão de bruços, com o aparelho debaixo da barriga.

— Quero meu celular de volta. – Ela falou, tentando empregar um tom autoritário na voz.

— Você vai trabalhar.

— Eu já disse que não vou. Se você piorar...

— Eu não vou piorar! Para de me tratar como uma criança!

— Então pare de agir como uma!

— Vá à merda, Dinah! – Respondi, jogando um dos travesseiros nela. — Ou melhor, vá trabalhar! — Olhei-a de maneira furiosa, sabendo que aquele era o momento de usar algo. — Se você não for, eu faço grave, e você sabe muito bem de quê.

Ela abriu a boca, incrédula. Sua expressão mudou imediatamente de uma segurança plena para alguma coisa do tipo "como você pôde jogar tão baixo"? A ameaça de falta de sexo era sempre uma boa opção para qualquer pessoa, principalmente quando se tratava de Dinah. Suspirei, tentando fazer com que voltássemos a conversar como adultas.

Sweet CreatureOnde histórias criam vida. Descubra agora