Capítulo 30

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Notas: bom dia, xuxus! Como vocês estão? Eu não tive muito tempo pra revisar esse capítulo, então perdoem qualquer erro.

Boa leitura e boa sorte pra quem vai fazer o enem amanhã. <3

PS: COMENTEM o capítulo, não vai cair a mãozinha de vocês. 

Lauren Point of View.

— Bom dia, senhorita... Lauren. – Ele completou, olhando para a ficha em suas mãos. O obstetra – Dr. Richard, era um homem surpreendentemente bonito. Devia ter aproximadamente trinta anos, e era não só alto como musculoso. Um tipo que poderia lembrar tudo, menos um médico.

Dinah, provavelmente sendo alertada por seu orgulho ligeiramente ferido e um instinto de ciúme, me segurou pela cintura e me trouxe para mais perto de si enquanto entrávamos em seu consultório.

— Bom dia, doutor. – Ela respondeu por mim, puxando uma das cadeiras para que eu me sentasse e fazendo o mesmo em seguida.

— Bom dia. – Ele respondeu, sorrindo de forma educada, enquanto nos encarava e entrelaçava os dedos em cima da mesa. — Então, a Ally já me informou da sua condição, Dinah.

Ele era uma pessoa agradável. Sorria o tempo todo e tentava fazer com que o clima fosse o mais leve possível. Dinah embora visivelmente enciumada – simplesmente porque o médico era atraente, sabia que não havia motivos para ser desagradável ou mal educada com ele. Mas isso não queria dizer que ela faria algum esforço para ser agradável também.

Nossa consulta começou com perguntas subjetivas.

— A gravidez foi planejada? – Ele começou.

— Não. – Respondi. — Foi uma surpresa.

— Entendi. E como estão lidando com ela?

— Muito bem. – Dinah respondeu, já animada. — Está tudo ótimo, estamos muito animadas.

— Que bom. – O médico falou, abrindo um lindo sorriso. Dinah aproximou sua cadeira da minha inconscientemente.

— Há quanto tempo vocês estão casadas?

— Bom... – Comecei, tirando minha mão esquerda com a aliança de cima da mesa. — Não somos casadas.

— Ainda. – Dinah se apressou em falar, e então olhei para ela assustada. Não exatamente assustada. Surpresa.

Ela havia me dito, muitas vezes, que queria passar o resto da vida comigo, então era um pouco óbvio que isso poderia significar casamento em algum momento das nossas vidas, mesmo que distante. Ainda assim, vê-la insinuar isso era algo pelo qual eu não esperava. Não ainda.

Continuei encarando-a como uma perfeita idiota. Ela me olhou inocentemente, como se não tivesse dito nada demais. Talvez não tivesse mesmo, mas eu estava surpresa, sentindo uma chama de alegria, muito discreta, inflamar meu peito.

— Certo. – O Dr. Richard respondeu ainda sorrindo, de forma muito natural. — É bom saber que o clima entre o casal está tranquilo à chegada do mais novo membro da família. Mas então, senhorita Jauregui...

— Lauren. – Corrigi-o de costume, e como sempre acontecia, Dinah bufou ao meu lado.

— Lauren. – Ele se corrigiu. — É sua primeira gravidez?

— Sim.

— E como vocês descobriram?

Contei toda a história para ele – dessa vez detalhada porque eu sabia dos detalhes. Expliquei o método anticoncepcional usado e meu ciclo menstrual mascarado pelas pílulas. Também citei meus sintomas e todas as coisas que havia sentido até então. Quando perguntada, afirmei não ter nenhuma doença genética, como diabetes ou pressão alta, o que poderia comprometer a saúde do bebê.

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