Capítulo 43

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Notas: bom dia, bebês.

Desculpem a demora pra atualizar a ficzinha. Esse é o penúltimo capítulo, só tem mais um e acabou. </3

Como eu já disse antes, quando terminar aqui, vou me dedicar à TOY e Countdown, ok? Pinky promise. Boa leitura e comentem.

Lauren Point of View.

Naquela noite Dinah ficou com Lisa até dormir. Isso se repetiu o resto da semana, e eu achava justo deixá-las se curtirem depois de tanto tempo afastadas, ainda mais porque ainda me sentia mal pelo que havia dito a ela. Eu estava mais tranquila quanto às minhas inseguranças e medos, mas em compensação a minha carência se aflorava a cada dia mais.

Mas talvez já estivesse na hora de lembrar Dinah de algumas coisas.

— Estava procurando você. – Ela falou ao entrar na sala enquanto tirava o moletom do avesso para vesti-lo de maneira certa. Eu estava esperando-a sair do banho havia alguns minutos, largada no sofá assistindo qualquer coisa na tv.

Eu havia vestido uma camisa social que um dia tinha sido dela. Foi proposital, eu sabia que Dinah gostava de me ver com ela.

— Você parece cansada. – Falei, abrindo os braços para ela enquanto tentava parecer sexy.

— Por quê? Estou assim tão acabada? – Ela riu, ignorando meu abraço oferecido e se sentando no sofá, já me puxando para o seu colo, tirei o moletom que ela havia pego das mãos dela e o joguei longe. Ela não precisava se vestir, por mais fria que a noite estivesse.

— Você nunca está acabada, Dinah. – Deixei um beijo suave em seus lábios, pensando em como abordar aquele assunto. — Hum... Eu estou com saudade.

Ela sorriu de maneira simples e me encarou por um momento antes de retribuir o beijo, dessa vez sendo um pouco mais intensa. Sua mão se encaixou no meu pescoço, e me lembrei de como eu adorava quando ela fazia aquilo.

— Eu também estou com saudade. – Dinah parou por um momento, mordendo meu lábio inferior e me apertando contra si. — Muita saudade, Lauren.

Beijei-a outra vez, agora com força, lembrando de como aquilo era bom. Ela parecia se lembrar da mesma coisa, porque fez questão de aprofundar o beijo enquanto me prendia em seus braços. Àquela altura eu duvidava que mais alguma coisa precisasse ser dita para fazê-la entender quais eram os meus planos.

Segurei seus cabelos, quase sentindo saudade de fazer isso. Suas mãos passearam por cima do pano da camisa que eu vestia, no início apertando a minha cintura com gentileza, depois se tornando um aperto com um pouco mais de agressividade.

Puxei-a mais para mim e ela entendeu. Sem muito esforço, Dinah me levantou um pouco e me fez deitar no sofá, se deitando em cima de mim enquanto beijava e dava leves chupadas em meu pescoço. Meu corpo todo começou a pegar fogo, como se implorasse pelo toque dela. Quando suas mãos começaram a subir vagarosamente pela minha perna, fazendo cada centímetro da minha pele se arrepiar, ouvi um choro agudo e baixinho vindo do nosso quarto.

Dinah soltou um gemido de lamento perto do meu ouvido, e embora aquilo não tivesse sido para me excitar, me excitou.

— Ela deve estar com fome. – Falei ofegante contra sua boca, enquanto ainda enrolava inconscientemente os dedos em seus cabelos.

— Sim. – Ela falou em uma voz triste.

— Eu vou lá... Você...

— Eu espero. – Ela concluiu, beijando meu pescoço em um ponto muito sensível, ao mesmo tempo que forçava seu corpo contra o meu, tentando me mostrar o quão animada estava.

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