Capítulo 31

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Notas: oi, meus xuxus.

Primeiramente, já assistiram o clipe oficial de bottled up? EU TO MORTAAAAA. DINAH JANE A MULHER MAIS LINDA DO MUNDO QUEM NÃO CONCORDA PARA DE RESPIRAR.

Segundamente, passei o dia todo tentando postar a ficzinha e o wattpad não tava colaborando comigo. Espero que dessa vez dê certo. Boa leitura e não deixem de comentar o capítulo please. <3

Lauren Point of View.

— Oi, amor! – Dinah falou de forma alegre, enquanto entrava pela sala e se jogava no sofá ao meu lado. Como sempre fazia, me deu um beijo carinhoso e, seguindo sua mais recente mania, levantou a minha blusa e beijou minha barriga. — Oi, filha.

— Você demorou hoje. – Falei, esquecendo do filme que ainda passava na tv, torcendo para que minha voz não tivesse mostrado toda a hostilidade e a ansiedade dentro de mim.

— Tive várias reuniões de emergência. – Ela falou, desanimada. — Ela te deu muito trabalho hoje?

Toda vez que Dinah falava sobre "ela" comigo, estava se referindo a nossa filha. Eu havia aprendido isso nas últimas semanas.

— Não. Hoje foi um dia tranquilo. Não passei mal nenhuma vez. – Respondi, observando-a se agarrar a mim e esfregar o rosto mais uma vez em minha barriga. Seu nariz fez um pouco de cócegas em mim, por isso tremi involuntariamente. Meu arrepio, no entanto, não passou despercebido por ela.

— Que bom, Lo. – Ouvi-a dizer, enquanto se afastava repentinamente. Senti a rejeição outra vez, e outra vez segurei a vontade de chorar e agredi-la. — Vou tomar um banho. O dia hoje foi cansativo.

— Como todos os outros. – Falei de forma amargurada. Ela notou o meu mau humor, mas não falou nada, se virou e foi para o banheiro no quarto.

Foi o banho mais demorado que Dinah já tomou na vida. Ou talvez tivesse durado o que seus banhos costumavam durar, mas dado ao meu estado de ansiedade, ela parecia estar trancada no banheiro há algumas semanas. Estava a ponto de socar a porta, fingindo estar passando mal, mas me contive. Esperei pacientemente – ou quase, apenas querendo que ela saísse logo e diminuísse minha ansiedade. Eu precisava conversar com ela.

Caminhei pelo quarto, tentando me conter. Fiquei assim por alguns minutos, até que ela finalmente teve o bom senso de se juntar a mim outra vez.

— Está tudo bem? – Ela perguntou, me observando no canto do quarto, de braços cruzados.

— Quero que você sente. – Falei sem rodeios.

— Por quê? – Ela rebateu, sua voz soava um pouco preocupada.

— Porque eu quero conversar com você, Dinah.

Ela me encarou ansiosa, e, tomada pela curiosidade, foi se sentar na ponta da cama, só para que eu falasse logo.

— O que foi? É alguma coisa com ela?

— Não. Ela está muito bem. – Respondi, sentindo meu sangue começar a ferver.

— Então o que houve? Você quer alguma coisa?

Encarei-a por algum tempo, tentando achar as palavras certas para começar aquela conversa.

— Quero. Quero uma coisa.

— O quê? – Ela se apressou em perguntar. — Seja o que for, você sabe que pode pedir.

— Eu quero sexo, Dinah.

Aquilo pode até ter parecido um pouco inapropriado, mas eu não estava me importando muito com isso. O importante era passar o recado, da forma mais direta e sincera possível. Como Dinah não respondeu, finalizei o meu pedido:

Sweet CreatureOnde histórias criam vida. Descubra agora