Capítulo 26

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Notas: bom dia, xuxus. Como vocês estão?

Fui no show da Camila ontem e foi maravilhoso. Ainda apareceu Anitta pra cantar com ela. AAAAAA

Anyways, boa leitura! Vou dedicar esse capítulo pro meu neném expectationslauren <3

Lauren Point of View.

— Argh.

— Está tudo bem.

— Arghhh!

— Dinah, respire.

Minha cintura estava decorada com algumas marcas. A parte superior perto da virilha estava um pouco dolorida, mas nada que me fizesse desconfortável. Eu podia ver claramente uma trilha de chupões que iam do meu umbigo até meu seio esquerdo.

— Pelo menos não tem nada no meu pesc..

— Humm.

— Quer parar de gemer? Eu estou bem!

— Não está nada bem! Eu jurei que não iria te deixar nenhuma marca. Eu não vou mais tocar em você, Lo.

Levantei uma sobrancelha encarando-a pelo reflexo do espelho enorme do closet, desafiando-a a prometer aquilo.

— Pelo menos até essas manchas sumirem. – Ela se corrigiu rapidamente.

— Sabe quanto tempo mais ou menos elas demoram a desaparecer? Duas semanas, você é quem sabe.

— Merda!

Dinah estava puta, sabia que os meus hematomas eram culpa dela, mas estava exagerando, pois não estavam tão feios assim. Eu achava que talvez já estivesse na hora de superarmos isso, porque era um problema que volta e meia voltava a existir. Eu era branca demais, todas as vezes que ela me tocasse intimamente eu acabaria com algumas marcas aleatórias.

— Você está preocupada comigo porque ainda não viu suas costas.

Ela se virou de costas para o espelho, olhando por cima do ombro para ver o reflexo da parte de trás de seu tronco.

— Uau!

Havia alguns arranhões em suas costas, na verdade vários. Ela abaixou um pouco a barra da calça que vestia, e os arranhões não paravam apenas ali, mas continuavam em um caminho em direção a sua bunda.

— Eu não sou nem um pouco indefesa, Dinah. – Falei sorrindo, mas um pouco culpada também. — Não ardeu no banho?

— Um pouco, mas eu não me importei.

— Se você quiser, podemos passar meu creme para hematomas aí.

— Não precisa, as roupas cobrem.

Rapidamente pensei que seria difícil achar alguma coisa própria para uma festa de Réveillon e que cobrisse os hematomas em minha pele. Aliás, eu não lembrava sequer se tinha alguma roupa clara para vestir.

— Acho que dei sorte... – Ela disse, saindo do closet e indo para quarto, me deixando sozinha na frente do espelho por algum tempo. Voltou alguns segundos depois, me entregando um embrulho. Encarei-a irritada, esperando uma explicação.

— O que foi? Você precisava de uma roupa para a festa de Réveillon.

— Eu duvido que não tenha nada que possa ser vestido no meio daquela tonelada de roupas que você comprou para mim.

— Mas essa é uma ocasião especial, então quis comprar à parte. Abra.

Continuei encarando-a apenas para deixar claro meu descontentamento. Não queria ser mal-educada, mas também queria que ela parasse de fazer aquilo. Desdobrei o embrulho e surgiu entre meus dedos um vestido de mangas compridas, totalmente rendado, embora ele tivesse um decote generoso e fosse justo, dava para disfarçar os hematomas. O tecido era extremamente leve. Era lindíssimo.

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