Sweet Creature

Capítulo 37

Notas: bom dia, xuxus!

Queria avisar a vocês que eu saio de férias amanhã, então eu provavelmente não vou atualizar nenhuma fanfic até o ano que vem. (A não ser que aconteça um milagre), mas vou postar uns one shots no natal e no réveillon que escrevi e espero que vocês gostem.

Beijos de luz e comentem o capítulo. <3

Dinah Point of View.

A manhã seguinte ao nosso casamento começou perfeita, mesmo que nada fora do normal tivesse acontecido. O simples fato de tê-la ali ao meu lado, dormindo, linda como um anjo, já era o suficiente para me deixar bem. Sua maquiagem, embora mais fraca, se mantinha perfeita. Seus cabelos negros estavam espalhados nos lençóis brancos. O perfume de amêndoas parecia mais fraco comparado ao perfume natural que sua pele emanava.

Ela estava tranquila, respirando devagar, e o movimento era um pouco hipnótico. Mesmo inconsciente, Lauren parecia feliz, e aquilo fez com que eu sentisse uma paz de espírito tão grande que, de repente, me dei conta de que poderia passar o resto da minha vida daquele jeito, a assistindo dormir e não fazer mais nada.

Mas em algum momento ela acordaria. E quando isso acontecesse, eu queria estar preparada. Era engraçado como me sentia disposta a ser a melhor esposa do mundo para ela, e igualmente engraçado era o fato de que eu achava que realmente podia ser. Eu havia prometido a ela – e a mim mesma, que cuidaria dela para sempre, e sempre a faria feliz. Era uma das pouquíssimas promessas que eu havia feito a alguém algum dia, e seria talvez a única que eu realmente cumpriria.

Contra a vontade, me levantei da cama e caminhei até o banheiro para um banho morno, tomando cuidado para não a acordar. Ela ainda dormia na mesma posição quando voltei ao quarto. Escolhi uma calça de moletom qualquer para vestir e um top preto, saindo logo em seguida.

Desci e preparei o melhor café da manhã que consegui, com sucos, frutas, torradas, vários tipos de geleias, pães entre outras coisas. Não sabia de onde havia surgido aquilo tudo, mas só pude pensar que tinha o dedo de Kamila. Sentei na cozinha e comi distraidamente, tentando lembrar de todos os detalhes da nossa festa de casamento, mas só conseguindo lembrar sempre da mesma coisa: ela. E de como ela estava maravilhosa. E de como eu me senti ao vê-la caminhando para mim, me aceitando, aceitando ser minha. E de como tudo parecia girar em torno dela de uma forma natural. E de como eu a amava.

Senti uma saudade boba de repente, como se estivéssemos longe há tempo suficiente para isso. Coloquei em uma bandeja tudo que consegui e subi com ela para o quarto, sem pensar se Lauren já havia acordado àquela hora. Para minha felicidade, ela estava se espreguiçando em volta do edredom, como uma gatinha preguiçosa – e a melhor parte: completamente nua. Por um bom tempo tudo que consegui fazer foi admirá-la da porta, com a bandeja na mão. Fiquei feliz quando ela não fez menção em se cobrir ao me ver parada ali.

— Bom dia. – Ela sussurrou contra o travesseiro, meio de bruços, me olhando com aqueles olhos verdes perfeitos e expressivos.

— Ótimo dia, dorminhoca. – Respondi, deixando a bandeja no colchão ao seu lado e beijando suavemente suas costas. — Com fome, sra. Jauregui-Hansen?

Ela escondeu o rosto e soltou um riso baixo, mas suficientemente alto para que eu ouvisse e me apaixonasse ainda mais.

— Estou. Sua filha está mexendo com o meu apetite.

Eu não sabia por que tudo que ela dizia fazia com que eu me derretesse, mas ouvi-la se referir à nossa filha daquela forma definitivamente me deixou mais boba do que nunca. Quando Lauren virou de barriga para cima, fui tomada por uma vontade inapropriada de agarrá-la e a encher de beijos, mas tudo que fiz foi beijar sua barriga.