Capítulo 38

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Notas: oi, meus amores. Voltei! (Achei que já tivesse postado esse capítulo, mas não foi).

Obs.: só queria lembrar, caso vocês tenham esquecido, que a data de aniversário das meninas foram alteradas pra encaixar na fanfic, ok?

Dinah Point of View.

Sexto mês.

Minha mãe ficou encarregada de encontrar uma professora de hidroginástica para Lauren, e no início do sexto mês ela já havia começado a fazer as aulas. O nome da professora era Dana, tinha os seus quarenta e dois anos e ia a nossa casa três vezes por semana para dar as aulas a minha mulher na piscina.

Eu continuava trabalhando mais de oito horas por dia, me esforçando para passar o maior tempo possível com ela e com a nossa filha. Estava começando a me sentir um pouco mal pelo meu papel de mãe não poder ser desempenhado da forma que eu queria, mas felizmente as coisas começavam a melhorar.

— Acho que estou sendo exigente com você.

Levantei a cabeça distraidamente da leitura que fazia em um dos cinco contratos depositados na minha mesa. Meu pai estava com as mãos nos bolsos e uma expressão um pouco culpada.

— Por quê? – Perguntei, genuinamente curiosa.

— Você acabou de se casar, minha filha. Não teve nem uma semana direito antes de voltar ao trabalho, e está saindo muito tarde para quem tem uma mulher grávida cheia de amor para dar te esperando em casa.

Eu ri pelas verdades, principalmente porque torcia para que elas viessem seguidas de um: "Tire Férias!" Mas nada era perfeito, e isso também não seria.

— Eu quero você aqui no máximo até as sete da noite. Depois disso, considere-se expulsa da minha empresa. – Ele disse, já se virando e indo cuidar dos problemas que o esperava.

— Não vou embora nem um minuto depois! – Gritei para que ele me ouvisse, já do lado de fora. — Estou falando sério.

— Ótimo! – Ouvi sua voz ecoar do corredor. — Você tem cinco minutos para dar o fora!

Olhei no relógio do notebook à minha frente enquanto me levantava da cadeira. Era exatamente seis e cinquenta e seis.

— Quatro minutos, papai. – Falei comigo mesma, desligando tudo de qualquer jeito e reunindo os papéis da gaveta e já pegando a minha bolsa. — Quatro minutos.

***

Graças à generosidade de Gordon Hansen, o final da minha sexta-feira foi preenchido com a bastante agradável companhia da minha esposa, que, ao me ver chegar mais cedo que o normal (e ainda estando acordada), se mostrou como ele havia dito, cheia de amor para dar.

Na manhã do dia seguinte, sábado, fui acordada com o mesmo amor da noite anterior, com beijos carinhosos e lambidas bem interessantes. O que eu não lembrava era que aquilo fazia parte de uma comemoração. Uma comemoração pela qual eu havia esquecido completamente.

— Bom dia, meu amor. – Ela falou com sua voz rouca e mais sexy do que o normal perto do meu ouvido, sentada em cima dos meus quadris, mexendo-se com o corpo de forma proposital. Eu, obviamente, já estava dura como uma pedra. Ela havia me deixado naquele estado sem que eu estivesse consciente. Ela conseguia fazer esse tipo de coisa.

— Bom di... – Comecei, mas não consegui terminar a frase porque ela resolveu sentar em meu pau de uma vez só. — Hmmm... Lauren! – Consegui dizer, segurando-a pela cintura enquanto ainda tentava voltar completamente para a realidade. — O que eu fiz para merecer isso?

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