13-Eletricidade, veludo, doce, bom, quente, casa.

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Ainda não tô entendendo o que está acontecendo, kcestrabao realmente é alguém fora do comum, além de escrever como ninguém, com aquelas Camilas que eu fico de quatro ainda se preocupa em fazer indicações enquanto esperamos, muito amor para ela viu.
Minha fic tá lá, fiquei três horas olhando que estava lá mesmo, eu sou tão besta, credo.
Não pensem que atualizo todo dia, queria porém não consigo, mas tem tanta gente nova aqui que tô mais animada do que consigo controlar. Quando tô animada eu escrevo. Mas nem revisei direito, foi mal, não consigo me segurar.
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Era véspera de Ano Novo, Lauren se encontrava em casa. O natal também havia sido ali, sua família era animada e muito unida.

Nesse momento havia se afastado um pouco para falar com Camila antes de meia noite já que depois seria um pouco difícil. Quando estava prestes a iniciar a chamada sua mãe se aproximou.

-Vai ligar para sua amiga de novo?

Lauren se remexeu desconfortável, sua mãe tinha um olhar estranho para ela.

-Sim, antes da virada sabe.

-Você liga muito para essa menina é sempre a mesma não é?

-Sim mãe, Camila. Eu já disse.

Clara pareceu pensar naquilo por um tempo.

-Ela é só sua amiga mesmo?

Lauren se irritou.

-Claro que sim mãe, que história é essa. Agora eu não posso ligar mais para as pessoas.

-Calma meu bem, eu só fiquei curiosa. Nem para Normani você liga tanto.

Lauren bufou ficando a cada segundo mais desconfortável.

-Isso é porque ela mora na nossa rua.

-Tudo bem querida, é que você está tão mais animada que eu pensei que pudesse haver outro motivo por trás eu não queria chatear.

-Ok mãe, mas esqueça essa história.

Clara apenas assentiu resolvendo deixar a filha sozinha novamente que logo voltou a sua ligação.

-HEEEY LO.

Um sorriso voltou aos seus lábios ao ouvir a voz no outro lado da linha, nem percebeu que sua mãe a observava de longe. Um sorriso apareceu no rosto da mais velha também, mas esse carregava bem mais sabedoria.

Poderia até ser verdade o que a filha disse, ela não costumava esconder as coisas. Mas a mais velha conhecia a filha melhor do que a própria, aquele era o sorriso que apenas Tina recebia. Se preocupou um pouco com o fato de que nem Lauren parecia perceber isso, mas era sábia o suficiente para deixar que o tempo resolvesse isso.

Logo quando as festas de fim de ano acabaram Lauren voltou para seu apartamento com Normani, logo teria que voltar ao trabalho mesmo que as aulas ainda não tivessem voltado, apesar de faltar pouco.

Os dias eram longos e cansativos, Lauren se sentia entrando em seu buraco novamente. Agora sem a faculdade tinha tempo para remoer a falta de Tina, a saudade era uma coisa estranha.

Na sua concepção haviam dois tipos, aquela dos primeiros dias que era como um caminhão te atropelando. Intensa e desesperadora, mas passava em algum momento. Depois havia essa saudade mais branda, não era como uma morte semelhante a primeira , era constante e permanente, estava sempre ali no fundo do coração dando um oi.

-Lo, dia ruim ?

Normani perguntou do seu lugar no sofá, Lauren apenas havia chegado e se jogado ali.

Stop The BleedingOnde histórias criam vida. Descubra agora