47- All these years

9.6K 1K 701
                                    

HEEEY

Preguiça de curiosidades nesse dia, mas prometo procurar umas legais para os últimos capítulos e epílogo.

Comentem aí, risos. Quero saber se acertam o que está acontecendo.

PARABÉNS NATHZ, MUITOS ANOS DE VIDA. ESTEJA SEMPRE POR AQUI ME MANDANDO PEDAÇOS DE COISAS QUE TU ESCREVE E NUNCA TERMINA PARA ME FAZER MORRER DE RAIVA QUERENDO LER O RESTO. TU SABE QUE SEM TU ESSA FIC SERIA UMA BOSTINHA, UMA FIC NÃO É UMA FIC ATÉ TER UMA CAPA LINDA. 

Leiam Simbiose, me dei conta que não saberei viver sem vocês lendo minhas coisas. 

Boa leitura, beijinhos da imbiguinha.

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

-O que faz aí Chancho?

Camila desviou o olhar das letrinhas borradas, dada a quantidade de lágrimas em seus olhos, e sorriu para Dinah. A outro percebendo seu choro entortou o rosto com dúvida, mas logo identificou que aquele não era acompanhado de sentimentos ruins. Camila fungou, limpou os olhos como pôde e abriu espaço para que sentasse.

-Lendo cartas.

Respondeu simples. Dinah logo abriu um sorriso largo, sabia de onde vinha aquela expressão na amiga. Ninguém mais conseguia fazer com que brilhasse como Lauren conseguia. Camila era sempre incandescente, uma fonte das melhores coisas do mundo, bastava tê-la por perto para sentir a vida mais leve.

Mas Camila com Lauren... Ahh, Camila com Lauren evoluía para um outro nível. Tudo na latina se acendia, parece uma rosa que finalmente desabrochava, dava gosto de ver. Esquentava o peito apenas ouvi-la falar, ainda que não fosse da outra.

-A bunda branca voltou a enviá-las?

Camila assentiu capturando uma caixa mediana do outro lado da cama. Dinah arregalou os olhos ao ver a quantidade de cartas ali.

-Me mandou todas que escreveu durante esse tempo.

Camila pontuou, sua voz carregada de excitação.

-Caramba, ela escreveu um livro para você.

A cubana assentiu vigorosamente, olhando as cartas com paixão. Já estava ali há mais de uma hora e não achava que havia chegado nem a metade. Primeiro que precisava de muito tempo para se recuperar, Lauren abria o coração naquelas cartas e isso lhe afetava extremamente. Em segundo, sempre acabava tirando intervalos para enviar mensagens a de olhos verdes. Precisava pelo menos dizer, sobre a vontade de apertá-la e encher de beijos.

-Leia essa, é uma das minhas preferidas.

Dinah tomou a carta em mãos com grande curiosidade. Mas antes de começar a ler, tomou uma pausa.

-Normani, venha aqui escutar sua amiga sendo melosa com Camila.

Ouviram os passos apressados da outra que não demorou muito a entrar no quarto. Estavam acostumadas a dividir tudo em suas vidas, então não era um problema tê-la ali. Tudo que podia compartilhar com Dinah, podia com a outra.

Babe,

O primeiro ponto é que eu realmente deveria parar de chamá-la de babe, não acho que cabe mais, porém, é algo que acontece naturalmente. Há algo em mim que só me permite ter carinho por você, isso inclui a forma de chamá-la.

Deus do céu, fazem três meses que me disse para que parasse de mandar cartas. Eu já deveria ter preenchido minha vida com alguma outra ocupação, mas é algo além de mim, além de meu senso, os sentimentos pulsam aqui dentro e precisam sair. De alguma forma consigo enganar meu coração, mesmo que essas palavras nunca cheguem realmente a você, ele parece aquietar-se um pouco por colocar para fora.

Stop The BleedingOnde histórias criam vida. Descubra agora