Isn't it lovely? ➳ Camren/You

crying

Desperto do meu momento nostálgico com um tapinha na minha cabeça.

-Quê? - Falei sem saber nem o que estava acontecendo.

-ijo - Disse Ariana

-Onde é que você tava s/n? Porque na Terra você não tava.

-Desculpa Ari, eu só tava pensando em umas coisas.

-Tudo bem, mas falando em pensar, que tal você ir lá em casa mais tarde pra gente ver um filme?

-Foi mal, mas eu combinei de ir no cinema com a Vero mais tarde.

-Okay s/n. -Disse seca.

Logo após isso o sinal tocou e todos entraram em suas salas.

A professora entrou na sala e começou a lecionar biologia como sempre.

Enquanto ela escrevia algumas coisas no quadro, eu me sentia mal pois eu sei o quanto Ariana não gosta quando as pessoas dispensam ela.

E assim passaram mais dois tempos de aula até o intervalo de meia hora chegar.

Ela saiu da sala rapidamente, nem me dando tempo de ir ao intervalo com ela, como sempre fazíamos.

Caminhei cabisbaixa até ouvir.

-Viadaaa, levanta a cabeça porque a coroa de melhor sapatona do universo vai cair.

Soltei uma gargalhada e falei:

-E a sua tá firme e forte né Troye?

-Minha filha, nem te conto que entrou um boy novo lá na minha sala todo estilo pedreiro, do jeito que eu gosto.

Eu conheci Troye quando tinha meus quatorze anos em uma festa de uma amiga da minha irmã, a gente começou a conversar, o papo começou a fluir, e nada melhor do que uma bicha pra conversar com uma bicha né gente? Além disso, ele sempre me apoiava e era um dos únicos que muito facilmente arrancavam gargalhadas de mim.

-S/n, eu aqui todo falando sobre a minha vida, mas eu não sei até agora o que aconteceu com você pra ficar tão tristonha.

-Ah, é que a Ariana ficou meio brava comigo por um negócio aí.

-Ih, eu já falei que eu não vou com a cara daquela jumenta de peruca marrom.

-Mas essa "jumenta de peruca marrom" é minha namorada.

- Tá bom então s/n deixa isso pra lá , que eu quero comer minha coxinha de frango que eu trouxe lá do restaurante que você mais gosta.

-Te amo viadin de bosta.

-Também te amo sapatona.

[...]

A noite chegou, e Vero teve cancelar o cinema com muito contragosto.

Lucy estava passando mal e eu insisti que ela fosse cuidar dela.

Fiquei com um pouco de peso na consciência e decidi ir até a casa de Ariana.

Arrumei meu cabelo, peguei a chave que eu tinha da casa dela e fui correndo pra lá.

No caminho, vi um homem vendendo rosas e comprei uma pra dar a ela.

Cheguei e bati umas duas vezes antes de entrar na porta.

A casa estava um completo silêncio.

Decidi subir as escadas, e, logo em seguida comecei a ouvir barulhos estranhos que vinham do quarto de Ariana.

A porta estava entreaberta, e eu, com meu instinto protetor decidi ver se minha namorada estava bem ali.

Quando abri a porta por completo, tive uma surpresa, mas não era uma surpresa boa, muito pelo contrário.

Ariana estava na cama com outra bem na minha frente.

-Como você pôde?

Até então, ela não havia me notado, mas quando me viu, seu rosto adquiriu uma tonalidade vermelha.

-S/n! Não é nada disso que você tá pensando, ok?

Joguei a rosa que comprei com todo o carinho em seu rosto.

Saí correndo, enquanto lagrimas escorriam pelo meu rosto e gritos como: "volta aqui" , "eu te amo" foram ouvidos por mim.

Corri tanto que minhas pernas estavam bambas, mas entrei em casa, ainda chorando.

Tranquei a porta.

Subi as escadas e entrei no meu quarto.

Deitei na minha cama e coloquei várias pelúcias a minha volta, como se eles fossem suprir o carinho de alguém naquele momento.

Adormeci, porém, em algum momento senti um cafuné na minha cabeça e acordei.

Era Verônica.

-S/n, pode chorar, que eu estarei aqui sempre que você precisar, meu amor.