- Você é um cretino Aidan! – gritava uma garota que eu havia ficado a poucos dias atrás, o que aconteceu? Ela me pegou no flagra praticamente devorando um guri muito lindo e gostosinho.
- Que foi? Queria que eu ficasse apenas contigo é? Pra que se esse guri aqui é bem mais delicioso que você que nem bunda tem direito. – e atraquei a boca do guri de novo.
- Vai se fuder Aidan! Esse seu jeito egocêntrico ainda vai te ferrar muito! Não pensa que todo mundo cai nos seus encantos! – e saiu correndo putassa.
- Aff, chegou até a me brochar agora. Que guria irritante. – soltei o guri, foi irritante para nós dois, mesmo que ele não tivesse nada a ver com aquela garota.
O sinal pro final da aula terminou. Eu estava matando aula, como sempre faço. Já é final de semestre e na faculdade os professores não cobram que você fique na sala e ninguém liga se tu está matando aula ou não, então minha vida ficou mais fácil para sair e pegar pessoas. Bem, eu sou Aidan Chron e como podem ver eu sou um cretino filho da puta. Nem ligo que me chamem assim, eu sou um vadio mesmo, adoro sair para pegar qualquer um que me dê mole e eu ache bonito, sendo guri ou guria, não me importo nem um pouco desde que eu fique com tesão e consiga meter facilmente. Não tenho nenhuma doença já que sempre me cuido, ainda bem. O legal de ser eu é que todo mundo cai de amores por mim até que descobrem que sou um cretino que só quer se divertir as custas dos outros. Sou alto, tenho +/- 1,80m de altura, cabelos curtos, escuros e lisos, tenho um piercing no lábio inferior, outro na minha sobrancelha e uso brinco em uma orelha apenas e meu estilo puxa pro punk. Pra falar a verdade se a pessoa não me conhece acaba dizendo que não tenho cara de ser um filho da puta e sim de um anjo, ao menos é assim que sempre acaba sendo. Dou uma de inocente, consigo o que quero e daí mostro minha verdadeira personalidade. E eu adoro isso.
Como podem ver eu acabei de ser um cretino e não estou nem um pouco ligando. Na verdade uma monte de gente me odeia e um monte me adora por ser do tipo que pega sem compromisso. Eu nunca me apaixonei por ninguém, só fiz as pessoas se apaixonarem por mim e por isso meu ego é extremamente grande. E como não seria sendo que tenho um corpo de modelo pelo que dizem. Ele é definido, mas nada muito forte nem muito magro. Tenho muitas tatuagens pelo corpo, principalmente no braço esquerdo e costas. Na minha mão direita tenho a palavra "Fuck" com uma letra em cada dedo. Eu realmente não ligo para nada, não tenho pais para se importar com minha aparência nem nada que eu faça, desde que eu passe na faculdade sem rodar nenhum semestre eles nem ligam que eu fique faltando. Sem contar que eu posso pegar quanto dinheiro eu quiser já que eles são podres de ricos.
No fim fiquei conhecido por quase toda faculdade. A maioria das pessoas queria me pegar ou me evitar, pra mim só tinha esses dois grupos que eu dividia as pessoas, menos uma. Um garoto menor que eu chamado Alam Ryth, devia ter seus 1,70m de altura, tinha cabelo emo preto comprido até com um lado raspado então jogava ele para o outro, roupas escuras e bem estilo emo. Tinha um corpo um pouco mais magro que o meu, mas tinha piercing no nariz na parte de cima, na sobrancelha, no lábio inferior, uns espalhados por uma orelha e um transversal na outra junto de um brinco. Ou seja, era cheio dos furos. Aquele garoto sempre me chamava atenção pelo seu estilo e principalmente porque ele era o único que simplesmente me ignorava. Sério ele me ignorava por completo. Não queria nem me pegar e nem me odiar, nem ao menos ser meu amigo pelo jeito. Não que eu seja bom em ter amigos já que sempre acabo pegando eles, mas enfim.
Agora estou matando aula e vejo Alam caminhando pelo corredor com as mãos no bolso e o olhar mais para baixo. Seu rosto estava mais pálido que o normal, provavelmente devia estar doente, pois sua aparência era de alguém com febre. Me aproximei dele que foi para seu armário pegar suas coisas. Fiquei escorado no armário ao lado.
- Oi Alam. Parece abatido hoje. – sorri de maneira provocativa.
Ele nem ao menos me olhou, apenas pegou seu material e fechou o armário já dando as costas para mim e indo em direção a saída.
- Hey espere. – fui atrás dele. – Você está com febre não está? Se quiser eu cuido de você. – parei na sua frente.
- Não estou interessado. Por favor, me deixe em paz. – e tentou se esquivar de mim, mas voltei a ficar na frente dele.
- Hey hey, não precisa ser assim. O que posso fazer para poder conquista-lo?
- Ficando o mais longe possível de mim quem sabe. – Alam normalmente não costuma me responder, tanto que são poucas vezes que eu escutei sua voz, era realmente muito tentador escutar ele me rejeitando, sua voz era linda e eu queria muito escutá-lo gemendo meu nome enquanto comia aquela bunda que eu tanto cuidava nas calças justas.
- Que isso Alam, eu sei que na verdade você me quer. – me aproximei de seu rosto olhando direto naqueles olhos verdes claros, no meu rosto eu continha o sorriso mais malicioso que poderia ter.
- Só se for nos teus sonhos e meus pesadelos Aidan. Agora me deixa em paz. – ele me empurrou para o lado com o braço e voltou a caminhar para a saída.
- Eu não desistirei facilmente Alam! – gritei.
Ele me mostrou o dedo do meio mandando eu me foder. Já estava acostumado a esse tipo de coisa então nem abalei, na verdade sorri mais ainda até. Olhei no relógio e vi que já era quase fim de aula, então peguei minhas coisas e fui para casa.
Eu moro mais no centro da cidade, é bem movimentado lá, sempre ta cheio de gente e a noite as vezes chega a ser medonho, principalmente quando se escuta gritos das gangues brigando, ou até mesmo dos mendigos ou das prostitutas conversando. Eu moro sozinho, meus pais compraram o apartamento para mim porque sei lá, acho que pelo simples fato que eles podem já que tem grana demais. Mesmo eu morando sozinho e sendo um homem eu deixo meu apartamento arrumado e limpo ok? Eu gosto de ver as coisas organizadas, assim não me perco e não tenho a sensação de estar preso á algo. Sem contar que meus pais me obrigavam desde pequeno a arrumar tudo que eu fazia, então peguei o costume. Eu sei cozinhar também e sou muito bom no que faço. Se não fosse pelos meus pais enchendo que ser Chef era coisa ridícula eu estaria fazendo gastronomia, mas no fim eles me proibiram de seguir esse sonho.
Hoje é sexta-feira, que delícia, vou poder sair para alguma balada aleatória e tentar pegar alguém. Fiquei bem pilhado de comer algum guri depois da rejeição que Alam me deu. Tomei um banho bem demorado, me arrumei todo e saí para achar algum local diferente onde ninguém me conhecia. Entrei em uma rua diferente, ela era bem movimentada, estava cheia de pessoas bebendo, rindo, conversando e se divertindo. Também achei prostitutas muito bonitas e prostitutos também. Fiquei até mesmo tentado em pagar algum deles, mas preferia gastar com bebidas hoje. Fiquei caminhando procurando alguma balada até que avistei ninguém menos que meu queridinho Alam, parado em alguma esquina sozinho. Fiquei surpreso ao vê-lo naquele local, nunca imaginei que algum dia iria conseguir me deparar com ele na rua. Fiquei observando-o por um tempo, ele parecia realmente mal da febre, então o que estava fazendo ali? Deveria estar em casa descansando! Avistei um homem chegando perto dele puxando assunto e ele deu papo. SIM! Ele deu papo para um cara completamente estranho e bem mais velho que ele, e ainda estava sorrindo malicioso. Eu nunca vi ele dessa forma. Eles começaram a caminhar juntos, o homem ainda colocou o abraço por cima dos ombros de Alam. Como assim?! Ele vai dar pra esse cara e não dá pra mim?! Caminhei apressado até os dois e segurei o braço de Alam.
- Hey! – respondi. – Onde pensa que tá indo?!
- Aidan?! – ele falou completamente em choque e surpreso com os olhos bem arregalados. Parecia estar com medo de eu ter visto ele daquela maneira com aquele cara mais velho.
O guri que eu mais queria foder estava indo dar pra algum cara aleatório mais velho, será que eu ia tirar proveito disso? Sim ou com certeza?
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O Cretino e o Prostituto
Romantik[Essa história está em hiatus por tempo indeterminado] Aidan Chron é um cretino, o maior cafajeste que pode ter. Além de ter o título de pegador mais desejado e odiado ele realmente não se importa nem um pouco de ter a fama de cafajeste. Ele consegu...