Boyfriend

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Atualmente eu e Aidan estamos em um tipo de baile de máscaras realizado pelo pai filho da puta dele. Pelo que deu a entender eles terão outro filho, não apenas Aidan, mas eu também fiquei surpreso e pelo que ele me contou, essa criança vai ser tratada como ele. Ela mal começou a ser gerada e já estou com pena, que vida infeliz. De certa forma, algo no jeito que aquele homem falou no anúncio não me pareceu real ou ansioso para que tal fato aconteça.

- Algo me diz que isso é mentira. – falei terminando todo meu copo e ainda bebendo até mesmo o whisky de Aidan.

- Isso é meu, Alam! – falou puxando o copo da minha mão. – Eu não sei, criar um evento desse tamanho apenas para anunciar algo é normal para meu pai, só ainda não entendi porque me chamar e ainda insistir que tu viesse.

- Sei lá, não consigo nem imaginar o que se passa na cabeça dele. Vou pegar outra bebida, já volto.

Fui até a mesa onde havia garrafas e copos com bebida. Essa festa ta uma completa bosta, exatamente como eu imaginei, sem contar que não param de me encarar.

- Olá gracinha, pelo jeito deve ter caído do céu, porque você é um anjo. – olhei pro guri que veio com uma das cantadas mais ridículas que já escutei. – Está sozinha? Eu poderia ser o seu anjo da música, o que acha? – e sorriu.

- Ora. – ri forçado, mas logo depois puxei ele pelo blazer igual fiz com o último engraçadinho que me cantou. – Se tu não sair da minha frente daqui a 2 segundos eu irei enfiar meu salto pela tua garganta, ta me entendendo? – ele balançou a cabeça nervoso. – Some.

Quando o soltei ele quase caiu e ainda saiu correndo o mais rápido que conseguiu. Eu não aguentava mais ficarem vindo me cantar porque eu estava vestido de mulher, meus pés estão me matando, só tem idiota aqui e eu ainda não paro de beber pra ver se as coisas melhoram. Peguei mais um copo com whysky e ainda peguei uma garrafa que estava quase no fim. Alguns garçons tentaram me parar, mas no fim quando olhei irritado para eles então nem se atreveram a pegar de volta. Voltei para a mesa onde Aidan estava, quando ele me olhou não sabia se ria ou ficava chocado.

- Al... Bianca, não é um pouco demais? Ainda nem comemos, tu pode ficar mal.

- Aidan, eu estou impaciente, de saco cheio e irritado de tanto almofadinha dar em cima de mim. Deixa eu me divertir pelo menos um pouquinho. – fiz bico no final.

- Só um pouco então ok? Não quero que tu passe mal aqui.

- Relaxa, eu não fico mal com esse pouquinho.

- Pouquinho, sei, tu bebeu um copo inteiro puro e ainda roubou do meu.

- Fica tranquilo.

Comecei a beber meu copo, fui tomando tudo em goles demorados e grandes até. Eu não bebia fazia um bom tempo então havia até desacostumado com a sensação ao tomar muito rápido. Eu ainda nem havia terminando meu copo e então foi anunciado que era a hora da dança.

- Gostaria então de dar início já ao baile e para começar então eu chamo meu filho, Aidan com sua companheira. – Nessa hora eu quase cuspi o gole que estava bebendo na hora, o que esse cara pediu é real? – Para darem início á dança.

- Aidan, diz que isso não é obrigatório. Por favor.

- Eu não sei o que esse velho ta aprontando, mas coisa boa não vai ser.

-Venham. – ele falou com um tom de convite, mas com certeza por dentro deveria estar irritado porque ainda não havíamos nos mexido.

- Vamos, melhor irmos logo. – Aidan falou se levantando e me oferecendo sua mão para que eu conseguisse levantar.

O Cretino e o ProstitutoOnde histórias criam vida. Descubra agora