Desencanto

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Algumas semanas se passaram desde que tivemos que ir para aquele baile na mansão dos meus pais. Foi uma droga, mas pelo menos lá consegui saber mais sobre os sentimentos e gostos do Alam, e finalmente somos um casal mesmo. Estou muito feliz, parece que tudo está simplesmente dando certo, mas isso me preocupa um pouco. Sabe quando tudo dá certo e tu não espera que nada possa dar errado até que simplesmente dá? Eu estou assim, e o pior de tudo é que nunca se espera até realmente acontecer.

Faz uns três dias que estou tendo uns pesadelos estranhos com o Alam. Eu sempre o vejo todo machucado, as vezes inconsciente ou acordado, mas eu só sei que eu não consegui protege-lo como eu quis. Eu acordo assustado sempre, mas por sorte sempre que olho para o lado ele está ali, tranquilo, dormindo em sono profundo no máximo com as marcas que o deixo quando fazemos sexo. Eu estou inseguro e o pior de tudo é que minhas aulas já retornaram.

Mais uma noite mal dormida, fico acordado por um tempo sentado na cama. Pensando. Dessa vez, Alam acordou também.

- Aidan? Aconteceu alguma coisa? – perguntou esfregando um dos olhos.

Olhei para ele. Me bateu um medo de perde-lo tão forte que eu acabei pulando em cima dele para ver se realmente era real que ele estava ali comigo. Como imaginado, Alam não sabia do que estava acontecendo e, sinceramente, eu também não sabia o que estava dando comigo. Ele está comigo, não irá acontecer nada. No fim eu não o respondi, apenas caí no sono ainda abraçando ele.

Quando acordei já era de manhã. Minhas aulas já haviam começado, mas hoje é sábado e preciso nem dizer que eu não estava nem um pouco animado em retornar aquele curso chato. Como o Alam é um bicho preguiça acho que irei conseguir finalmente ir comprar o presente que tanto quero. Arrumei-me de maneira que não fosse acordá-lo e saí para o shopping perto de casa. Fui direto para a loja que eu havia pesquisado e visto ser a melhor. Não demorou muito para achar o que eu queria então não precisei demorar tanto. Chegando em casa notei que Alam estava no banho e pelo jeito havia recém terminado. Tirei meu presente da sacola e fui em direção ao banheiro.

- Oh Aidan, tu chegou. Onde foi? Achei estranho ter acordado e tu não estar deitado ainda. – ele estava com os cabelos molhados e com a toalha enrolada no quadril, completamente sexy. Fiquei perdido completamente vendo o corpo dele. – Aidan, o que é isso?

- Ah. – falei saindo do meu devaneio. Ele se aproximou de mim olhando minha mão onde havia algo que eu segurava. – Alam, isso é meu presente pra ti. - eu tinha pensado em me ajoelhar, mas isso é muito clichê então apenas mostrei para ele a caixinha em minha mão.

Abri ela e ali havia um piercing transversal simples até, a única diferença é que era de ouro. Ele era bem bonito e tinha uns spikes legais como eu havia visto que ele gosta nos piercings.

- Nossa! Isso deve ter custado uma fortuna! – falou espantado vendo meu presente.

- Gostou?

- Se tu tivesse se ajoelhado já ia pensar que tava me pedindo em casamento. – e riu. – Eu adorei! – e já trocou o outro dele por esse.

Alam me puxou para um abraço, ele ainda estava um pouco molhado do banho, mas eu nem liguei. Comecei a beijá-lo no banheiro mesmo. Começamos a intensificar tanto o beijo que até mesmo puxei as coxas dele para cima, insinuando para ele pular a abraçar minha cintura com as pernas. Carreguei ele de volta para o meu quarto, ou melhor, nosso quarto. Joguei-o deitado na cama, já aproveitei e tirei minha camisa também. Quando fui ir para cima, Alam se antecipou e se aproximou de mim indo direto para o cinto e depois para o zíper da minha calça. Elas foram abaixadas por ele, logo então senti uma leve mordida em meu membro e uma lambida por cima da cueca mesmo. Mesmo com a gente transando bastante ultimamente parece que nunca perdemos a vontade. Ele já foi abaixando minha cueca para ver meu membro que disse tanto amar. Várias lambidas foram distribuídas por ele para então eu sentir sua ágil e calorosa boca em minha volta. Alam era muito bom no oral, eu simplesmente delirava sempre que ele faz. Ele guiou minhas mãos para segurar sua cabeça, foi o que fiz. Fiquei segurando e, as vezes, guiando sua cabeça para conseguir ir um pouco mais fundo em sua boca. Quando senti que estava quase chegando fiz ele se afastar.

O Cretino e o ProstitutoOnde histórias criam vida. Descubra agora