PV:FELICITYDesembarquei no aeroporto de Star City nas primeiras horas do dia, um vento frio passou por mim e na mesma hora encolhi-me abraçando meu próprio corpo, acho que pelo menos o clima aqui não era tão diferente de onde eu morava.
Encarei mais uma vez o papel em minhas mãos, o coitado já estava todo amassado de tanto que eu o apertava tamanho era meu nervosismo.
- Pode levar-me a esse endereço? perguntei confiante ao taxista que encarava-me curioso.
- Esse lugar é longe, você sabe que fica em uma floresta no meio do nada? perguntou assim que lhe entreguei o bendito papel.
- Sim, a minha madrinha mora lá, ela está esperando por mim, soltei um suspiro nervoso e o taxista bonitinho pareceu perceber.
- Não se preocupe moça, eu a levarei até lá, mais rápido que um flash, a propósito meu nome é Barry Allen, ofereceu-me a mão em cumprimento e eu aceitei de bom grado.
Sem perder mais nenhum segundo, o taxista simpático que agora eu sei que se chama Barry guardou minhas coisas no porta malas do seu carro e em menos dez minutos estávamos na estrada.
- Você é um taxista muito simpático Barry, falei exibindo um sorriso gentil no rosto.
- Na verdade eu não sou taxista, o olhei incrédula depois de ouvir tal informação, meu primeiro pensamento foi querer pular do carro, o segundo pensamento era que provavelmente eu morreria por pular em um carro em alta velocidade.
- Não precisa ficar com medo loirinha, eu sou um dos mocinhos, Barry sorriu ao mesmo tempo que me deu uma piscadela, suspirei aliviada.
- Por que você disse que era taxista? perguntei confusa e curiosa ao mesmo tempo.
- Eu não disse que era taxista, foi você quem deduziu que eu era, foi a cor do carro ? pergunta com um ar de diversão, assinto envergonhada.
- Deveria ter dito que não era taxista! agora estou me sentindo uma idiota, reclamei cruzando os braços.
- Desculpe, sorriu gentil.
- Mas eu percebi que você não era daqui, estou certo?
Faço que sim com a cabeça.
- Fui levar minha irmã ao aeroporto, estava vindo embora quando você me abordou, seu semblante confuso me fez pensar que você não era daqui e consequentimente não conhecia nada. Barry sorriu e eu assenti novamente.
- Por que me ajudou? perguntei interessada.
- Não me leve a mal, mas uma garota bonita que não conhece nada por aqui poderia chamar a atenção de pessoas com más intenções, além disso, esse lugar pra onde você vai fica muito longe de tudo, é praticamente uma floresta deserta, Barry encara-me de forma curiosa.
- Não querendo ser inconveniente, mas você têm algum parente morando lá além da sua madrinha?
- Não tenho mais ninguém além da minha madrinha, respondi dando de ombros e sem maiores explicações, ele apenas assentiu.
Acho que nossa viagem demorou umas seis horas, o lugar realmente era longe, assim que paramos em frente ao enorme portão minha pele se arrepiou e um calafrio estranho atingiu-me em cheio, suspirei pesado.
- Chegamos, Barry falou assim que estacionou o carro, eu ainda encarava a propriedade com um misto de curiosidade e confusão.
- Eu só espero não levar um pé na bunda como presente de aniversário, pensei em voz alta e o Barry gargalhou.
- É seu aniversário ? perguntou interessado, meneei levemente a cabeça em afirmação.
- Feliz aniversário então, deu-me um abraço de lado e um beijo na bochecha, ruborizei instantâneamente.
- Nossa eu nem sei como te agradecer pela ajuda, falei timidamente.
- Toma, eu ia pagar o taxista mesmo, lhe entreguei uma nota de cem dólares.
- Não precisa me pagar, ajudei por quis e por que você me pareceu uma pessoa muito legal, Barry sorriu gentil.
- Então, Barry colocou as mãos no bolso parecendo nervoso.
- Nós somos praticamente amigos e você ainda não me disse seu nome, Barry falou com um ar de diversão.
- Meu nome é ...
- Ai meu Deus ! filha graças a Deus que você chegou, ouvi a voz de minha madrinha e na mesma hora corri ao seu encontro.
- Madrinha! gritei emocionada enquanto jogava-me em seus braços.
- Ah, minha querida, eu queria tanto ter indo te buscar no aeroporto mais não tive permissão, minha madrinha disse com pesar.
- Não tem problema, o importante é que eu estou aqui, falei secando uma lágrima teimosa, e só agora percebi que estava chorando.
- Vêm meu amor, temos muito o que conversar, e também você deve está cansada e com fome, minha madrinha falava enquanto acariciava meu rosto.
- Eu já tirei todas as suas coisas do porta malas, Barry fala aproximando-se de forma tímida.
- Madrinha, esse aqui é meu amigo Barry, ele foi muito gentil em trazer-me até aqui, falei sorridente.
- Muito obrigada por trazer minha afilhada, você não sabe como eu estava preocupada com essa mocinha aqui, minha madrinha abraça-me de lado.
- Se quiser eu também posso ajudar a levar as malas até a casa, Barry foi solícito.
- Não se preocupe querido, você já foi muito gentil com minha afilhada, não quero que seja escorraçado daqui depois de tudo o que você fez, Berry franzi o cenho confuso e minha madrinha suspira cansada.
— O meu patrão não gosta que ninguém entre na mansão, foi uma verdadeira guerra ela permitir minha afilhada vir me visitar, minha madrinha se explica.
— Está tudo bem, eu adorei te conhecer loirinha, Barry fala de forma gentil, eu não resisto e um sorriso bobo nasce em meu rosto.
— Quem sabe nos encontramos por aí qualquer dia desses né! ele me dá uma piscadela e caminha em direção ao seu carro.
— Berry! o chamo e ele me encara curioso.
— Obrigada, você foi muito legal comigo, a gente nem se conhece e você foi tão gentil, me aproximei e lhe dei o beijo no rosto, sorri quando ele ruborizou.
Barry foi embora deixando-me a sós com minha madrinha, só depois lembrarei que eu nem lhe disse meu nome, fiquei triste por isso.
Peguei minhas malas com a ajuda de minha madrinha e entramos na mansão mal assombrada, sim, mal assombrada, aquele lugar parecia um mausoléu, nem parecia que morava alguém lá, sem falar que era escuro, frio grande demais, é sério eu fiquei com medo de entrar na casa, se não fosse pela minha madrinha eu não tinha entrado.
— Querida, minha madrinha chama-me de forma carinhosa,
- Seu quarto é aqui em baixo ao lado do meu, o andar de cima é proibido...
— Por que? tive que perguntar.
— Felicity, por favor filha, não vá lá em cima, muito menos na ala leste, o Sr.Queen pode ser muito ríspido com você querida, e eu também não quero que você vá embora agora.
Aqui é muito solitário, não sabe como estou feliz por vê-la, pelo menos eu vou ter alguém pra conversar...
— Madrinha, respira, falei com um ar de diversão.
— Desculpa, é que faz muito tempo que eu estou sem ter alguém pra conversar...
— Raissaaaa! fomos interrompidas por um berro que fez meus olhos arregalarem e meu coração quase saltar pela boca tamanho foi o susto que eu levei.
— Deus do céu o que foi isso? perguntei alarmada e com a mão em meu peito.
— É o Sr.Queen, minha madrinha suspira cansada.
— Fique aqui filha, e não faça barulho, eu vou lá ver o que ele quer, minha madrinha nem esperou uma resposta de minha parte imediatamente saiu desesperada em direção ao andar de cima.
Fiquei até com medo de me mexer e fazer algum barulho, vai que ele se irrita e vira uma fera.
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DOIS CORAÇÕES E UM DESTINO
RomanceOliver Queen é um renomado e brilhante neorocirurgião que aparentemente tinha uma vida perfeita, dono de uma beleza invejável, Oliver tinha tudo o que queria em um estalar de dedos o tornando um homem presunçoso e arrogante, certa n...