PRÓLOGO

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PV:FELICITY

Meu nome é Felicity Meghan Smoak, sou americana de origem mas vivi maior parte da minha vida em um Colégio interno na Rússia, isso mesmo, desde de os cinco anos de idade fiquei órfã de mãe e como ninguém sabia quem era meu pai, minha madrinha Raissa que era melhor amiga de minha mãe me pôs em um Colégio interno, fiquei lá até os dezoito anos e depois de completar a maior idade fui morar na faculdade onde fiquei seis anos, amanhã eu estou completando vinte e três anos de idade, terminei minha faculdade e finalmente vou voltar para o meu país, pedi a minha madrinha para visita-la, ela sempre vinha visitar-me quase todos os fins de semana quando eu estava no internato, mas depois que fui para a faculdade suas visitas eram mais difíceis, ela teve que se mudar e foi morar em outra Cidade, acho que o nome da cidade e Star city, mesmo assim ela sempre me ligava para saber como eu estava, fui tirada de meus pensamentos pelo som estridente do meu celular, já imaginava quem era,
Soltei um longo suspiro e atendi no terceiro toque.
- Você vai mesmo viajar? mesmo depois de tudo o que houve entre nós? rolei os olhos entediada ao reconhecer a voz de Cooper.
- Não houve nada de mais, foi só um beijo, ( nada espetacular) essa parte pensei comigo mesma.
- Só não fomos adiante por que você não quis, sorri malicioso, rolo os olhos novamente.
- Eu estou arrumando minhas coisas, daqui a pouco pego o avião, se me der licença...
- Já que não tenho chance de te fazer mudar de idéia, Boa viagem então.
- Obrigada, não esperei resposta, desliguei o celular, e continuei a arrumar minhas malas, meu voo estava marcado para as oito da noite, se tudo desse certo, pela manhã eu estaria em Star city, não sei por que mas eu estava muito anciosa e animada, tanto tempo presa em um só lugar e agora eu finalmente conheceria outra parte do mundo, meu celular tocou novamente e eu só esperava que não fosse o idiota do Cooper, se arrependimento matasse eu já estaria morta, o cara é um idiota.
Meu sorriso se esticou de orelha a orelha quando ouvi a voz de minha madrinha.
- Madrinha, falei sorridente.
- Oi querida, como você está?
- Estou bem, na verdade estou muito anciosa, não vejo a hora de nos encontramos, você me ligou para passar o endereço de onde está? perguntei animada, ouvi um suspiro pesado do outro lado da linha e não gostei, algo estava errado.
- Algum problema madrinha, perguntei preocupada.
- Ah filha, eu nem sei como te dizer isso, mas meu patrão está irredutível quanto eu receber você aqui, meu sorriso morreu assim que eu ouvi tal informações. fiquei triste.
- Eu pensei que já estava tudo certo, questionei com tristeza.
- Eu estou tentando convencer o Sr. Queen a autorizar sua vinda mas ele não quer ninguém na mansão além de mim , pra você ter uma ideia nem a própria família ele recebe aqui, os amigos então, ele afastou todos.
- E o que eu vou fazer agora? não posso ficar mais aqui, todo o dinheiro que eu tinha eu comprei a passagem e algumas roupas, falei quase chorando.
- Eu sei filha, foi por isso que te liguei, minha madrinha suspira.
- Eu vou te dar o endereço daqui, até você chegar vou continuar tentando convencê-lo.
- Obrigada madrinha, eu prometo que esse senhor aí não vai nem me ver, falei, e na mesma hora quis me estapiar.
- Quer dizer, ele não vai nem notar minha presença prometo.
- Eu espero que sim, por quê se não nós duas seremos escorraçada, estremeci ao ouvir essa última informação.
Me despedi de minha madrinha, anotei o endereço e aguardei em minha carteira, terminei de arrumar minhas coisas e me joguei no sofá, ainda faltava um par de horas para eu ir para o aeroporto, suspirei entendida.
De repente lembrei do que minha madrinha falou sobre seu patrão, eu não sei muito mas pelo que entendi ele perdeu a visão em um acidente, depois disso se isolou do mundo, minha madrinha é a única que tem acesso a ele.
- Coitado, deve ser tão infeliz e solitário, pensei em voz alta.
Logo deu a hora de ir para o aeroporto, não perdi tempo, mesmo correndo o risco de ser expulsa a ponta pés pelo patrão de minha madrinha, decidi arriscar e enfrentar a fera.

PV:OLIVER

- por que será que todos esses pássaros idiotas resolveram cantarolar em minha janela? que inferno! esbravejei enfurecido jogando um objeto qualquer na direção do som insuportável.
Todo dia é a mesma coisa, esses pássaros infelizes vem me perturbar, parece proposital.
Será que eles não entendem que eu não gosto de ouvir esse canto irritante.
- Raissaaa , grito o nome de minha governanta, que imediatamente me atende.
- Algum problema Sr.Queen, senti um certo medo em sua voz, suspirei exasperado.
- Eu quero que dê um jeito de tirar esses pássaros insuportáveis daqui, estão me incomodando, fui incisivo, ouvi seu suspiro pesado mas não me importei.
- Todas as janelas estão fechadas menino Oliver, não tem nenhum som aqui, falou em um tom carinhoso.
- Mas parece que estão dentro da minha cabeça, rebati ríspido.
- Não quero ouvir nenhum som, faça alguma coisa, ordenei.
- Sim Senhor, respondeu educadamente.
- Menino Oliver, Raissa me chama temerosa.
- Eu sei que não é o melhor momento, suspira dando uma pausa.
- Fala logo Raissa, ordenei sem paciência.
- Minha afilhada esta vindo visitar-me, eu não pude dizer não a ela.
- E pode me desobedecer? eu fui claro quando disse que não queria ninguém aqui, você conhece as regras, ninguém além de vocês entra nessa casa, gritei enraivecido.
- Eu sei, mais eu sou o mais perto de uma mãe que ela têm, a coitadinha não têm mais ninguém no  mundo, me partiria o coração dizer a ela que não poderia vir, por isso eu a deixei vir.
- Isso não é problema meu Raissa, você me desobedeceu, fui incisivo.
- Nesse caso eu terei que ir embora com ela, Raissa suspirou.
— Você  sabe  que  eu  não  vou  te  deixar  ir  Raissa, suspirei, tudo  bem, pode  receber  sua  afilhada, mais  que  seja  por  pouco  tempo, não  quero  nem  ouvir  sua  voz, ela  está  proibida  de entrar  nesse  quarto, falei  sério.
— Vai  ser  como  se ela  nem  estivesse aqui eu  prometo, Raissa  se  apressou  em  dizer.
— Ótimo, assim  espero, agora  me  deixe  sozinho, pedi  mais  calmo.
O som  de seus  passos  apressados e a porta  batendo  foi  minha  resposta.
Joguei-me na  cama sentindo-me  cansado, minha  vida  virou  um  tedio infernal  desde  de que perdi  a visão, não  quero  sentir  a pena  de ninguém, por  isso  vivo  longe  de todos, Raissa  é  a única  que  eu  ainda  tolero,  e  foi  só  por  isso  que  permiti  essa  afilhada  entrometida de visita-la, só  espero  que  ela não  fique  muito  tempo  é obedeça  as regras e não  se atreva  a me  importunar, senão  eu mesmo  vou  expulasa-la daqui sem  nehuma  compaixão.

NOTAS  FINAIS : 💗💗💗💗💗

Então amores, esse  é  só  um  curto  prólogo, postei  só  pra  vocês  saber  um  pouco  mais  da  vida  dos  protagonistas  dessa  história, como  vocês  viram  Oliver  é  um  homem  solitário e infeliz,
Essa  fic  será  dividida  em  duas  fases, a primeira eu  me  inspirei  no  conto  da bela  e a fera, vocês  vão  ver  a semelhança, é  claro  que  será  bem  diferente, a segunda  fase  vai  começar  depois  que  Oliver  voltar  a enxergar, sim  não  vou  deixar  isso  em  suspense , Oliver  vai  voltar  a enxergar, mas  antes  algumas  coisas  importantes  vão  acontecer.
Praticamente  a primeira  fase  irá  se passar na  mansão  onde  Oliver  se esconde, e só  depois  teremos  a interação  de  outros  personagem, por  isso  preciso  saber  se  vocês  querem  que  eu  continue  com  a história, na  minha  cabeça  a história  parece  muito  boa, mais  gostaria  muito  de saber  a opinião  de vocês, se  vocês  leitores  maravilhosos  quiserem que  eu  continue, posto  o primeiro  capítulo na  quinta, é  isso  amores  conto  com  vocês é desde  já  agradeço  de coração pelo  apoio  e a confiança.
Beijos  ❤️❤️❤️

DOIS  CORAÇÕES  E UM  DESTINO Onde histórias criam vida. Descubra agora