Tudo tão efêmero no rio de asfalto
Duro e quente por onde palmilho
De pés escalavrados e nus.
E onde o absoluto? Para fora desse mundo
E do meu desejo, e de minha alacridade
E de meu tesão e da paixão que, efêmera,
Acaba em nada.
Tudo tão efêmero no rio de asfalto
Duro e quente por onde palmilho
De pés escalavrados e nus.
E onde o absoluto? Para fora desse mundo
E do meu desejo, e de minha alacridade
E de meu tesão e da paixão que, efêmera,
Acaba em nada.