O espalhafato me cansa.
Essas mãos úmidas, essas bocas
úmidas, esse carnaval, essas serpentinas.
Essa ária barroca. Essa coisa latina.
Quisera eu ter nascido dinamarquês,
como um príncipe ou um colhedor de
uvas ou trigo, para meu sol que é tão nublado
e detesta todo excesso, todo alarido.
Serei eu louco, ou o mundo que o é?