Sou amor antes de tudo
E de tudo após.
Sou amor nos caminhos
No beijo da borboleta que
Brinca liberta sobre a pétala,
Nos rios que correm espumosos
No brilho de cada estrela
Sem avião às quais se conduza.
Estou livre de toda terra
Solto de todos os grilhões de
Quaisquer inexistentes mundos e
Esferas experimentais, laboratoriais.
Estou além dos homens e dos animais.
E do andar sobre pés em densidade
Tão alta que logo se dissipa, dissolve
E me devolve, como tudo o que é breve,
A todo Cosmos.
Sem lei, sem estatatos, sem nome.