Sair por este mar,
Voar por este mar
Para quem sabe não
Mais voltar!
Arranquei minhas raízes
Cremei meus ídolos, meus
Altares. Crucifixos.
Destruí a cara dos santos,
Suas joias, roupas, pedrarias
De aparências.
Burilei meus mais baixos instintos.
Quebrei todos os meus espelhos
Para ver apenas o irrefletido,
A voz silente do meu espírito.