Como amar-te? Tu que não tens
Cara de homem e flanco e braços níveos,
Tesos. Mas que tem essa ossatura,
Esqueleto, de onde a menor carne podre
Foi comida pelos chacais,
Quando te regozijavas na morte noturna
Sem que nenhum homem a visse?
Decididamente não és humano,
És coisa pior e mais ordinária, reles,
Do que qualquer mendigo na calçada
Que só busca por amor incessante -- viver.
Digo então que desprego-te, ó morto.
Em teu sepulcro de igrejas e textos sagrados
E conventos e falsos e ilusórios púlpitos,
De onde se desfibra nada mais que fieiras
De papeis rotos da boca arrotando desconexa
Dalgum sacerdote de Nada.