Falling Fate

Little Church

- Pra onde estamos indo? - perguntei, ainda chateada. Maxon apenas sorria, o que me deixava com mais raiva.

- Garanto que você vai gostar – ele disse, voltando a atenção para a estrada. Eu não sei como ele tinha feito para que conseguíssemos sair do castelo sem nenhum guarda seguindo a gente, ainda mais tão perto do casamento.

O único barulho no carro era a música. A melodia que tocava no rádio era uma música agradável e fofa, tinha uma letra apaixonante. Escutar aquela música me fez olhar para a janela, já que se eu olhasse para Maxon, eu iria começar a chorar. Percebi, então, que não conhecia o lugar aonde estávamos.

- Aonde estamos? - perguntei.

- Estamos em Paloma, procurando por uma cidade chamada Winkelman – ele me informou.

- E o que estamos fazendo fora de Angeles? - questionei. Paloma era a província vizinha a Angeles. Não era normal que a família real conseguisse sair para dar uma volta por Angeles sozinha, ainda mais ir para outra província.

- Prometo que você vai saber na hora certa – ele me disse, cheio de mistérios.

- Como você consegui que saíssemos de Angeles sem nenhum guarda conosco? - eu perguntei, esperando obter alguma informação sobre o que estava acontecendo.

- Quem disse que não temos nenhum guarda conosco? - ele disse, irônico. - Está vendo o carro atrás de nós? - ele disse, me fazendo olhar para trás, onde eu via uma SUV preta. - Aspen está naquele carro. Ele é um guarda.

- E porque Aspen está nos seguindo? - Indaguei.

- Porque ele também não sabe onde fica Winkelman – Maxon respondeu, como se fosse a coisa mais obvia do mundo. - E Aspen não está sozinho. Marlee, Carter, Lucy e Celeste estão com ele.

- Ainda não entendi o que nós e nossos amigos estamos fazendo tão longe de Illéa procurando uma cidadezinha que eu nunca ouvi falar há dois dias do nosso casamento – resmunguei.

- Quando chegarmos lá você vai entender – ele disse.

- Você está repetindo isso desde que saímos do palácio e isso já faz 4 horas! - eu esbravejei.

- Eu garanto a você que estamos chegando – ele falou, sorrindo – Olhe! - disse, apontando para uma placa que dizia "Bem vindo a Winkelman! População: 346 habitantes".

- O que estamos fazendo numa cidadezinha desse tamanho? - perguntei, confusa.

- América, confia em mim! - ele disse, sem tirar aquele sorriso do rosto, coisa que estava começando a me irritar.

- Meus pais me ensinaram a confiar desconfiando – respondi, fazendo ele me dar uma fuzilada.

- Eu sou praticamente o seu marido, mereço esse voto de confiança - disse, convencido.

- Merece? - perguntei. Sem querer, isso levou nos dois a pensar na mesma coisa, tocando na ferida. - Me desculpa – pedi, vendo o caminho que a conversa estava tomando.

- Tudo bem, você está certa – ele disse, trocando o sorriso de orelha a orelha por um sorriso um tanto quanto falso. Ele então, parou o carro num dos poucos postos de gasolina que tinha na cidade e saiu do carro, indo até o carro onde estava Aspen, que parou logo atrás de nós. Não demorou muito para que algumas das figuras dos carro de trás viesse atrás de mim.

- América Singer, para de ser uma chata com Maxon – Celeste reclamou, assim que eu baixei o vidro do carro.

- Você pelo menos tem que dar a chance pra ele se desculpar – Marlee disse, com calma.