"Cecília"
Depois que comecei a trabalhar no hospital minha vida estava indo muito bem estava conseguindo levar tudo na medida do possível , só estava preocupada andava muito enjoada nos últimos meses, sentia meus seios doloridos mais poderia ser a minha menstruação ela ia descer eu tinha certeza. Minha irmã já tinha dado à luz a minha sobrinha Clara, ela é o bebê mais lindo que eu já tinha visto amava ela e eu e minha irmã nos divertíamos com a pequena. Fiz poucas amizades no hospital mais tinha uma que me ajudava bastante a brasileira Aline que veio assim como eu fazer residência mais ela já estava um ano na frente que eu, minha rotina no hospital era ficar acompanhando os cirurgiões tínhamos horário de almoço lanche da tarde e jantar pelo menos nos alimentávamos melhor e tudo era bem mais tranquilo. Estava no refeitório com Aline estávamos jantando, nosso plantão do faltava 7 horas para acabar.
Aline: Você melhorou (ela perguntou me fitando ultimamente estava mais branca que o normal)
Cecília: Não os enjoos matinais continuam vômito todo o café da manhã
Aline: Vamos pedir um exame de sangue quem sabe você não pode
Cecília: Não to eu não posso ter filhos
Aline: Mais pelo que você me contou você e o falecido fizeram muito sexo sem camisinha então as chances são reais
Cecília: Você sabe que esse assunto mexe muito comigo (falei sem fita-la )
Aline: Eu sei e sei que você tem que fazer o exame para ter certeza você está amarela Cecília pode ser anêmica e você sabe ou coisa pior
Cecília: Sim eu sei vamos terminar de almoçar e vou lá fazer o exame (ela bateu palma contente esses assuntos amorosos deixava ela feliz ), e você e o Henrique
Aline: Na mesma às vezes acho ele tão sem graça mais quando ele não aparece sinto falta
Cecília: É foda quando gostamos
Aline: Já terminou vamos logo lá, não quero falar desse assuntos com você sei que te chateiam (assenti e fomos até a área de coleta a enfermeira tirou o sangue e em 1 hora ia ficar pronto, depois voltamos para a emergência hoje estávamos com o cirurgião mais inteligente do hospital o todo poderoso Henry era um coroa cheio da grana que tinha metade das ações do hospital as mulheres se jogavam aos pés dele, eu mantinha distância não quero saber de homem tão cedo na minha vida. Estava atendendo uma criança que tinha cortado a testa dei alguns pontos e logo Aline apareceu com um papel na mão).
Aline: Não aguentei e peguei lá, mais não abri (ela falou me puxando para um canto ), vai abre logo
Cecília: Não tenho coragem abre você (ela não pensou duas vezes e abriu ficando calada ), e aí
Aline: P O S I T I V O
Cecília: Que (falei pegando o papel e lendo), que merda
Aline: Vamos fazer uma ultrassom porfavor (ela implorou a especialidade dela era a obstetrícia ela ambas as grávidas)
Cecília: Estamos no meio do plantão
Aline: Não vão sentir nossa falta é rapidinho 5 minutinhos e eu faço
Cecília: Tá tá tudo bem (corremos até a sala que tinha a máquina de ultrassom ela pegou o aparelho e enfiou dentro de mim logo ouvi um coração batendo forte)
Aline: Você está de 3 meses como você não percebeu já tá grande olha (ela apontou para o visor olhei fixamente para a manchinha na tela)
Cecília: Como isso pode acontecer quando consultava com ginecologistas sempre me falavam
Aline: Para Deus nada é impossível se era pra você ter esse bebê tem um motivo
Cecília: Nossa (falei olhando o visor era tão pequenininho mais meu coração já se enchia de amor por ele )
Aline: Hormônios da gravidez não precisa chorar o feto tá bem
Cecília: Eu sei (falei e continuei a chorar desesperada)
Aline: Vamos voltar (ela falou fazendo a impressão da fotinha do meu bebê e me entregou ), agora vamos (voltamos a trabalhar quando o nosso plantão acabou e fui consultar com o ginecologista ela me acompanhou ele falou que estava tudo bem com o feto que era para tomar vitaminas me passou alguns exames e logo depois fomos embora deixei ela no seu apartamento e segui para a casa da minha irmã chegando lá já ouvi o choro de Clara.
Cecília: Eita que tem alguém com fome (falei chegando no quarto da pequena quando ela chorava dava para ouvir por toda a casa)
Fátima: Tudo bem com você (ela me perguntou me sentei do lado dela Clara já estava mamando )
Cecília: Tenho que te contar uma coisa (falei pegando a foto da ultrassom e entregando a ela)
Fátima: Você (ela falou com os olhos cheios de lágrimas eu apenas assenti e abracei ela ), como isso é possível
Cecília: Eu também não sei, só sei que tem um bebezinho aqui (falei pegando na minha barriga que não dava para vê nada)
Fátima: E o que você tá pensando em fazer
Cecília: Cuidar da criança sozinha ninguém precisa saber quem é o pai
Fátima: Tem certeza
Cecília: Absoluta, quero distância (falei olhando a foto), ultimamente ando sentindo enjoo o médico me passou remédio eu já comprei ,Vo tomar um banho e descansar um pouco tá (ela assentiu e fui para o meu quarto deixando o quarto de Clara, tomei um banho demorado não consegui evitar de pegar na minha barriga ), a mamãe já te ama muito, você nunca vai saber da existência dele (depois do banho me deitei e adormeci exausta, quando acordei novamente jantei e contei a novidade ao meu cunhado ele estava bastante mudado depois do nascimento da pequena Clara e ficou feliz com a notícia e ia me apoiar em qualquer decisão. Logo depois voltei a dormir e assim continuei minha vida sempre indo fazer a minha residência descobri que tá no hospital me dava uma paz que não conseguia quando estava em casa, me distraia e na maior parte do tempo eu sorria em casa só Clarinha para me fazer sorrir).
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Continua...
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Doce Orgulho
FanfictionCecília Silva uma estudante de medicina de 25 anos, acabou de terminar sua faculdade e agora está começando uma nova etapa na sua vida, irá fazer residência no maior hospital da pacata cidade de Doce Horizonte, onde irá encontrar diversos desafios c...