Doce Orgulho

(33) Ajuda

"Cecília"
Quando conversamos com Joaquim e ele pediu para falar com Gustavo sai meio apreensiva e quando ele saiu daquela sala dava para vê que ele estava transtornado mais não podia ir atrás dele tinha uma cirurgia para fazer. Assim que entramos na sala Joaquim falou que queria fazer a cirurgia que era pra fazer o que estava progamado a retirada total do tumor fizemos o pré operatório dele, e a cirurgia ia ser feita no dia seguinte ele ia passar uma noite em observação Denis ia observar. Assim que tudo fico decidido resolvi ir embora quando estava saindo o tal de Thomaz me chamou.
Thomaz: Cecília
Cecília: Eu mesma algum problema
Thomaz: É o senhor Gustavo ele está a um tempão trancado na sala da presidência e bom não sei mais a quem recorrer
Cecília: O que aconteceu
Thomaz: Não sei ele chegou transtornado estou preocupado ele tá calado demais eu sei que você não tem nada a vê com isso mais não tem mais ninguém de confiança que eu possa falar isso
Cecília: Não tem chave reserva a sala
Thomaz: Não podemos dar muito alarme disso
Cecília: Tá tá vamos lá Vo vê se consigo falar com ele (falei subindo estava nervosa e preocupada mesmo não suportando ele não queria que nada de mal acontecesse, quando chegamos na sala Thomaz bateu na porta)
Thomaz: Gustavo a Cecília quer conversar com você abre a porta (ouvimos o barulho de algo quebrando e logo a porta se abriu)
Gustavo: Você fora (ele falou apontando para Thomaz e deu espaço para eu entrar vi que tinha uma garrafa de wisky no chão ), veio pisar em mim
Cecília: Thomaz ficou preocupado e vim vê se posso te ajudar
Gustavo: Voceee poderia (ele falou meio enrolado e sentou na cadeira deitando a cabeça na mesa)
Cecília: O quanto você bebeu
Gustavo: Foi só duas doses, você deve ficar longe de mim eu só destruo todas as pessoas que estão ao meu redor primeiro foi minha mãe (ele falou ainda com a cabeça encostada na mesa), depois você mantém as crianças longe de mim eles merecem ser feliz assim como você, pode ir embora se quiser depois da cirurgia do meu pai eu não quero mais fazer ninguém sofrer vou me dedicar a não deixar ninguém fazer o Bento sofrer eu sei que ele não merece o pai e a mãe que tem (estava com tanta dó dele naquele momento me sentei na cadeira do lado dele e coloquei a mão na sua cabeça )
Cecília: O que aconteceu (perguntei meio receosa ele levantou a cabeça e me encarou seus olhos estavam vermelhos dava pra vê o sofrimento neles)
Gustavo: Você tinha razão, minha ganância por dinheiro destruiu tudo o que um dia eu poderia ter para me fazer feliz, nesse momento me sinto um nada como se fosse um lixo
Cecília: O que seu pai contou eu vi que você ficou atordoado
Gustavo: Bento não é meu filho é filho do meu pai com a Bethânia o idiota caiu como um patinho na armação dos dois e no meio disso tudo eu magoei a pessoa mais importante da minha vida (ele falou me olhando com o olhar triste), eu juro que não fiz por mal estava tão desesperado para salvar o hospital meti os pés pelas mãos e me arrependo amargamente por isso nem meus filhos me suportam e agora a única criança que eu achava que fosse meu filho é meu meio irmão meu pai me traiu com ela eu fiquei esse tempo todo nesse sofrimento para não fazer o Bento sofrer não fui atrás de você tentei esquecer tudo e olha no que deu agora sinto que não tenho mais nada, nada que me possa ter vontade de viver (ele falou chorando se levantou e foi até o bebedouro e pegou um copo de água com a mão tremendo me levantei ele ia derrubar o colo no chão e ajudei ele a beber ele se ajoelhou na minha frente e abraçou minha cintura), eu sei que não mereço você não mereço as crianças minha mãe ia ter vergonha do que me tornei hoje tudo o que ela mais temia era o meu fim e eu mesmo consegui acabar com a minha vida (levei a mão a cabeça dele acariciando)
Cecília: Não fala assim você errou mais sua vida não acabou ainda a como você reparar esse erro
Gustavo: Você  me odeia meus filhos me odeiam
Cecília: Eles não te odeiam é só dar um tempo, eles são crianças e vão se acostumar com tudo que esta acontecendo
Gustavo: Não mereço o amor deles
Cecília: Vamos dar uma volta você consegue andar até o elevador saímos pela saída de emergência (ele assentiu ele era grande demais pra mim levar ele segurei em sua cintura e fomos para o elevador saímos pela porta de emergência e chegando ao estacionamento ele entrou e dirigi até uma praça que tinha no centro da cidade ele estava calado e estava me assustando ), quer uma água
Gustavo: Não (ele falou deitando a cabeça no banco ), se quiser me deixar em casa
Cecília: Não Vo deixar você sozinho você não está bem
Gustavo: Tenho que buscar Bento no colégio preciso que me leve a algum lugar para comer alguma coisa não posso deixar que ele me veja assim
Cecília: Tá você quer ir na sua casa tomar um banho (ele assentiu ), onde você mora
Gustavo: Na nossa casa(ele falou sem me olhar senti um arrepio pelo corpo voltar naquela casa era lembrança demais mais farei isso pelas crianças no estado que ele está poderia fazer alguma besteira, chegando na casa tudo estava igual do lado de fora), vem (ele me chamou sai do carro e ele abriu a porta quando ele abriu vi ele ficar branco minha nossa ele não poderia desmaiar agora, corri para o lado dele)
Cecília: Você comeu alguma coisa hoje(ele fez que não ), vem vamos lá pro quarto (falei ajudando ele agradeci por ele não desmaiar), onde é sei quarto(ele apontou para a porta do quarto que era o meu quarto entrei com ele e deitei ele na cama ele deveria estar com queda de pressão ), Vo pegar alguma coisa pra você comer (ele assentiu e desci às pressas não tinha ninguém na casa abri a geladeira peguei água um suco e uns biscoitos no armário e subi ele estava com os olhos fechados )
Cecília: Gustavo (chamei ele meio receosa morrendo de medo de ele ter desmaiado toquei nele que abriu os olhos ),
Gustavo: Hum
Cecília: Senta você precisa comer(ele se sentou e dei o suco na sua boca ele bebeu e comeu o biscoito vi que a cor estava voltando no seu rosto quando ele tava se sentindo melhor ele se levantou e entrou no banheiro eu sai do quarto e esperei ele na sala não demorou ele desceu já de banho tomado )
Gustavo: Obrigado (ele falou assim que parou do meu lado ), você é a última pessoa que queria estar aqui nesse momento muito obrigado mesmo (ele falou sem me olhar estava com vergonha), me sinto mal por você está passando por isso comigo
Cecília: Não se preocupa seria incapaz de deixar você sozinho nessa situação tudo foi demais para você sei que você jamais imaginaria isso é sinto muito não desejo pq ué você tá passando pra ninguém
Gustavo: Obrigado (ele falou mais uma vez), tenho que buscar Bento
Cecília: Eu também tenho que buscar as crianças podemos passar em algum parque (ele me olhou )
Gustavo: Não precisa fazer isso por pena
Cecília: Não estou fazendo isso por pena Gustavo estou fazendo isso porque você está precisando e sei que você ficar com o Bento sozinho não será a melhor coisa a se fazer
Gustavo: Tá bom (ele falou cedendo saímos da casa e seguimos para a escola chegando lá na porta da escola estacionei )
Cecília: Pega o Bento que vou buscar os gêmeos os encontramos aqui (ele assentiu ele estava realmente me preocupando fui até a sala dos gêmeos e assim que me viram os dois correram), oi meus amores
Valentina: Oi mamãe
Heitor: Oi (me abaixei na frente dos dois )
Cecília: Quero que os dois sejam gentis com o pai de vocês a mamãe vai dar uma carona pra ele e para o filho dele que tem quase a mesma idade de vocês porque ele está com uns problemas de adultos
Heitor: É só hoje
Cecília: Sim peço que os dois se comportem e não briguem vamos a um parque a mamãe deixa vocês escolher algo para comer ou algum brinquedo depois se agirem como duas crianças educadas como são
Heitor: Qualquer presente (ele perguntou com os olhinhos brilhando)
Cecília: Sim seu interesseiro
Heitor: Tudo bem vo me comportar
Valentina: Eu também (ela falou sorrindo peguei a mochila dos dois e logo seguimos para o carro chegando lá Gustavo já esperava com Bento do seu lado).
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Continua...
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