CAPÍTULO 2

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POR CAIO TENOY

Estou me arrumando para a primeira festinha da universidade e isso muito me agrada, pois já percebi que têm muitas gatinhas lá tanto novatas como veteranas e não me incomodo de pegar qualquer uma delas como meu tio fala o que importa é o buraco que vou me enfiar rio alto com o pensamento e a lembrança de meu tio que nem de tio chamo.

Bom, sou Caio Tenoy, sim sou um Tenoy acho que já devem ter ouvido falar do meu sobrenome ou de alguém da nossa família, minha família é proprietária de uma das maiores construtoras do Brasil e por este motivo nos tornamos conhecidos. Porem isso nunca me importou muito meus pais são pessoas simples e sempre me ensinaram a tratar a todos da mesma forma, sempre falara que o dinheiro não me dava o direito de menosprezar e nem achar que posso ser melhor do que ninguém e isso eu e minha irmã aprendemos muito bem.

Voltando a me apresentar tenho 19 anos, estou na flor da idade, tenho tudo que um jovem nesta idade almeja, me formei no ensino médio e fiquei um ano sem estudar, pois eu não sabia exatamente o que queria fazer, sempre amei a construtora da família como o meu pai o Sr. Raul e amaria cuidar daquele lugar, sempre fiquei muito indeciso, pois eu também queria seguir os passos de dona Kátia minha mãe que é medica e salva vidas, admiro muito minha mãe ainda mais por ela mesmo sempre estando ocupada com seu trabalho e tendo a importância que tem no hospital nunca deixou eu ou Samanta de lado pelo contrário vivíamos nos corredores do hospital pra poder estar junto com ela e foi por essa rotina  que passei a amar aquele local, acho que o que me fez demorar a me decidir foi o receio de meu pai acabar se decepcionando com a minha escolha e por isso demorei esse um ano para que pudesse decidir entre estes dois mundos que tanto amo.

Mesmo sabendo que seu Raul não é  igual ao meu avô o receio de decepcioná-lo era grande, sei de tudo o que ele fez pelos irmãos e por todos que estão ao nosso redor também sei que algum de nos terá que assumir a construtora um dia e essas questões me causavam essa insegurança de tomar minha decisão, mais infelizmente isso não é pra mim, eu sei que meu desejo é poder ajudar as pessoas, cuidando e salvando a maior quantidade de vidas possíveis e não é mesmo a minha ficar dentro daquela construtora. Por estes motivos tive que me decidir pelo que seria melhor pra mim e o que eu acredito que seja de fato a minha vocação, no dia em que tive coragem e pedi uma reunião entre meus pais eu estava super ansioso com tudo o que o que tinha decidido, quando falei que tinha decidido qual faculdade seguiria eles ficaram felizes, pois mesmo eu tento pedido um tempo e eles não gostando disso aceitaram, mais seu Raul foi categórico que seria no maxímo um ano e quando vi que este tempo estava acabando não tive saída tive que me decidir.

Lembro como se fosse hoje estávamos sentados na sala de casa e como sempre meu pai logo começou:

Raul: O que esta acontecendo Caio? Parece que esta com medo de falar com a gente coisa que nunca aconteceu.

Kátia: Calma Raul, ele não esta com medo e sim com receio e você falando assim só vai deixar ele ainda mais agoniado.

Raul: Mais não vejo motivo pra isso Kátia, sempre fomos verdadeiros com eles e sempre puderam falar de tudo conosco. Vamos meu filho diga o motivo desta conversa?

Caio: Bom, eu irei fazer a prova da faculdade semana que vem... Meu pai me interrompeu.

Raul: Isso é muito bom já iria mesmo procura você pra falar sobre isso mais ainda não entendo o seu estado.

Caio: Bom pai na verdade e que eu já fiz a minha inscrição a prova é semana que vem e já vinha estudando muito pra isso.

Kátia: Por isso sempre trancado no quarto só saindo pra aula do seu tio na academia.

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