Dançando Com O Demônio

28. Erros

"I've been on the low
I been taking my time
I feel like I'm out of my mind
It feel like my life ain't mine"

Depois de duas semanas de doença já estou mais ou menos, consigo me colocar em pé, comer 'tu tem certeza disso, ou esperas um certo alguém chegar preocupadissimo e te dar de comer' és complicada heim. O que importa é que já estou melhor.

***

Eu acho tão errado o que nós fazemos, mas eu não consigo evitar, a tentação é demais, e a tesão, o desejo carnal, são mais fortes do que a força de vontade e a determinação. Já eram 23h quase meia noite e eu estava na sala sem conseguir dormir, tirei o telefone e comecei a ler um livro, até eu sentir o meu lençol sendo puxado e alguém bem a minha trás 'será que nem ler em paz eu posso'.

'Encosta mais'. Ele pede.

'Não devias estar a dormir?'

'Tu também não devias estar a dormir?'

'Sim mas eu não consigo'

'Então, eu também não consigo, mas amanhã não vais a escola?'

'Vou'

'Também és mesmo uma guerreira, consegues acordar cedo mesmo dormindo as quatro horas da noite'

'Você fala atoa'

'Vamos ver se amanhã não vais acordar cedo'

Nos enroscamos bem, até começava já a adormecer, até eu me ajeitar mais um pouco e sentir problemas vindo 'minha intuição não falha, e digo que vem problema grande' mas qual foi o pecado que fiz para merecer isso 'bastou ser você mesma para tudo acontecer' ceús. Ele coloca sua mão em minha cintura e vai passeando de cima a baixo até as minhas coxas, a minha bunda e começa beijando o meu pescoço lentamente, sinto sua respiração quente em minha nuca e isso me dá arrepios, ele diz coisas em meu ouvido nem consigo decifrar por mim mesma, eu preciso da outra parte do meu cérebro para isso mas parece que ela foi desligada pelo prazer intenso que sente. Sinto sua excitação crescendo, nossas respirações desreguladas, ele penetra a sua mão por debaixo da minha blusa e aperta os meus seios com determinação e intensidade, passeando seus dedos pelos meus mamilos duros e outra sua mão esperta está em minha bunda, seus lábios em meu pescoço me fazem arrepiar a medida que ele vai descendo até ao meu ombro, sua mão que estava em meu seio desce deslizando sobre me barriga e me dando vários arrepios, até chegar na beirada de minha cueca, aí eu sinto duas coisas, a necessidade de tê-lo e a necessidade de o fazer parar, e qual delas aqui é dominante e prioritária?.

Ele sobe até meu ouvido e morde o lentamente, isso é tão bom, ele entra em minha cueca e sua mão escorrega com facilidade até minha parte íntima que neste momento está lantejando de tanto tesão, e acho que vou morrer por me sentir assim tão frágil, ele nem sequer tocou lá e já sinto as paredes lutando entre si de uma forma muito intensa e louca.

'Tão suave'. Ele murmura em meu ouvido com aquela voz rouca que me deixa mais descontrolada, eu queria virar para poder beija-lo, mas ele não permitiu. Sua mão chega até minha femenidade e ele começa a fazer movimentos calmos e controlados, quando ele desce ainda mais eu sentia ainda mais urgência de tê-lo depressa coloco minha mão sobre a dele para o mostrar onde mais o quero e a que ritmo o quero, ele liberta seu membro duro e o sinto cutucando a minha bunda, ele abaixa a minha cueca e pede passagem, foi quando o meu subcosciente decidiu deixar o pleasureland e vir ter comigo e me acordar dessa luxúria em que estou vivendo nesse momento, e me alertar do que está quase acontecendo, eu não posso perder minha virgindade, não agora, não assim, então coloco a minha mão sobre a sua e o faço parar.

'O que foi?'. Ele pergunta suspirando e vejo que sua respiração está tão afetada como a minha.

'Não podemos'. Susurro.

'Podemos sim'

'Não , não podemos, isso é errado'

'Mas Luísa'

'Não Marcos, não podemos'

'Posso ao menos colocar a cabeça , por favor'

'Eu já disse não'. Ele respira fundo e depois expira.

'Tá bem'. Ele coloca tudo no lugar. 'Ao menos posso ficar até tu adormeceres?'. Ele pergunta.

'Claro, podes sim'. Ele se ajeita e me abraça, e assim eu acabo dormindo.

***

Não sei quando voltei a me sentir desse jeito, não consigo controlar, essa sensação de vazio, essa dor, essa tristeza, eu tenho medo, me sinto só. Mas eu gosto desse sentimento? Não? Gosto? Não sei.

Minha família está sempre implicando, não sei o que fazer, quero mudar, não, espera, quero é não existir, eu não sirvo pra nada mesmo, eu sou um erro, um falhanço, e essas coisas que eles dizem só me atormentam ainda mais, não consigo controlar essa dor no peito, até dói me a cabeça de tanto pensar.

Só consigo imaginar eles sentados no quintal, falando, mencionando o meu nome, algo que nunca devia ser motivo de conversa, isso sou eu, eu nunca devia estar entre eles, seus lábios não deveriam proferir meu nome, mas eles o fazem, apenas consigo ver meu tio Victor ao lado deles, isso me deixou despedaçada.

O marido de minha tia, também já não gostava dele.

'Eles estavam juntos no quarto, eu vi '. Vejo minha prima afirmando.

'Aquele aí né, o alto clarinho?'. Marido de minha tia, ele diz sorrindo.

'Isso tudo é uma vergonha '. Meu tio Victor.

'Ela é bandida mesmo, esperavam o quê '. Minha prima, ela nem devia dizer nada, ela nem sequer é o exemplo de pessoa na sociedade, nem para ser doméstica ela serve.

Gostaria de apagar essas frases de minha mente, retirar todos os dedos acusatórios, queria ter Marcos aqui do meu lado me abraçando forte e dizendo que tudo vai ficar bem como sempre, que vamos ultrapassar essa fase, isso chega a dar raiva, isso irrita. O que acontecerá se eu desaparecer?

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Olá a todos queridos leitores

Marcos é cá uma coisa né?

O que têm a dizer sobre os pensamentos de Luísa em uma hora dessas?

O que acham de sua família, principalmente tios?

Alguma sugestão de acontecimentos?

Espero que tenham gostado do capítulo

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Q.Sky