Capítulo Nove

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Olá amorecos! Estou de volta, fiquei doente e estou em tratamento, mas prometo não demorar mais. Espero que gostem do capítulo. Não se esqueçam das estrelinhas e dos comentários. Beijos e Abraços. BOA LEITURA!

TEXTO SEM REVISÃO...

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''Sia- The Greatest''



Olívia


Estava sentada no jardim sentindo o sol esquentar meu rosto. É bom esse sentimento de liberdade, sentir o ar, ouvir os pássaros a minha volta. O jardim da casa é lindo e grande. Traz um pouco de paz. Sempre me refiro ao hospital como uma casa psiquiátrica, mas na verdade é como um grande sítio. Um lugar longe de tudo, cheio de árvores em volta, riachos e cachoeiras, onde os pássaros cantam livremente.

Quem olha de fora pensa que é um spar na natureza. Mas quem está aqui dentro sabe os demônios que cada pessoa esconde. É e não é bonito. Nada aqui é realmente bonito. A feiura que esse lugar esconde daria pesadelos nas pessoas.

Sinto sua presença ao meu lado. Minha respiração fica presa em minha garganta e de repente me sinto nervosa com sua proximidade. Mexo e minhas mãos nervosamente tentando disfarçar o tremor nela.

-Como está se sentindo? - Pergunta ele casualmente.

Sei que sua pergunta se refere ao que aconteceu na terapia em grupo.Levanto minha cabeça encarando seu intenso olhar. Seus olhos azuis faz-me lembrar do mar do caribe.

Sorrio para ele.

-Estou bem. - Confesso. Solto um pequeno suspiro. - Melhor do que imaginei que estaria para falar a verdade. Não estava pensando em falar, mas foi tão repentino. Que quando dei por mim já estava falando.

-Falar te ajudou? - Suas mãos envolvem as minhas.

Meu corpo treme e ele percebe porque as solta com rapidez.

-Sinto muito. - Murmura.

Pego em suas mãos dando um aperto.

-Está tudo bem. Só não estava esperando por isso. - Aperto sua mão de leve e a solto.

Esse contato. Esse pequeno contato foi o suficiente para enviar uma corrente elétrica pelo meu corpo fazendo com que eu sinta um imenso calor.

-Sim, falar me ajudou mais do que pensei. - Respondo a ele. - Parece que um grande peso estivesse sido arrancado de minhas costas.Sinto-me mais livre. Sinto como se eu pudesse sentir de novo.

Phillipe sorrir para mim tirando todo o ar dos meus pulmões. Ele é perfeito.Tão perfeito. Gentil, carinhoso e protetor. Eu o amo.

Deus como eu o amo e queria que pudéssemos ficarmos juntos. Por alguns instantes ficamos assim. Um olhando para o outro sem dizer nada.Deixando apenas nossos sentimentos falarem, mostro a ele como estou me sentindo. Seu olhar escurece por alguns segundos, lambo os lábios em nervosismos pela sua intensidade. Por como estou me sentindo nesse momento.

Phillipe limpa a garganta e quebra o contato visual. Uma sensação de abandono me invade. Sei que é bobeira. Ele é meu médico e não pode me beijar aqui na frente de todos, não podemos proferir nosso amor. Não que ele sinta algo por mim.

-Isso é bom. Significa que está se curando e que logo, logo irá sair daqui. - Comenta ele.

Olho para o pequeno lago a minha frente onde carpas nadam de um lado para o outro pensando em suas palavras. Tudo o que mais quero é sair daqui, mas só o pequeno pensamento de nunca mais vê-lo me deixa triste e com um grande buraco em meu peito.

Vivendo outra VezOnde histórias criam vida. Descubra agora