Capítulo Quatro

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Olá amorecos! Espero que estejam gostando de Olívia e Phillipe. Não se esqueçam as estrelinhas e os comentários. Beijos e Abraços. Boa leitura.

TEXTO SEM REVISÃO.

***

Olívia


Mais um dia, mais uma luta que se trava dentro de mim. Mais uma escolha que tenho que fazer. Não cair em tentação. Não me deixar levar para o meu mundo de imaginação. Enfrentar. Preciso enfrentar essa escuridão que há em mim. Enfrentar as consequências dos meus atos. Doutor Antonelli disse que me levaria hoje para um grupo de apoio.

Um grupo onde sentarei e ouvirei os problemas dos outros. Como se não bastasse o meu terei que saber dos outros. Que ironia.

Grande ironia. Ouvir os problemas de outras pessoas. Sorrio ironicamente.Olha onde cheguei. Em que ponto cheguei. Mas prometi aos meus pais. Prometi a George e a mim mesma que tentaria, então, lá vai eu para a terapia em grupo.

Meu anjo entra em meu quarto sorrindo para mim. Juro que meu coração para de bater por alguns instantes. Ele é tão lindo. Tão limpo.Como se fosse a luz em minha escuridão. Meu anjo branco da sorte que foi escolhido para cuidar de mim.

-Está pronta, Olívia? - Pergunta ele sorrindo para mim.

Dou de ombros olhando para mim mesma vestida com uma calça branca e uma blusa também branca. Sem vida, sem cor.

-Não é como se eu pudesse me arrumar. - Respondo a ele dando um sorriso sincero a ele.

-Oh, isso é um sorriso em seus lábios. É bom vê-la rir. E bem, é verdade, não tem como se arrumar, mas você sabe que não foi isso que eu quis dizer. - Comenta ele.

-Não, não foi. - Digo me encolhendo um pouco. - Não sei se estou pronta, mas isso não importa agora. Não é mesmo? - Pergunto a ele.

-Não, não importa. - Responde-me ele.

-Mas estou mais pronta do que deveria está. Não tenho que falar nada, não é?

-Não, não tem. Quero apenas que se acostume, que ouça o que os outros estão dizendo e se um dia tive pronta você pode falar,qualquer coisa. Não precisa se abrir de uma vez, apenas compartilhe o que quiser. O que estiver disposta.

Aceno com a cabeça. Um segurança entra no meu quarto atrás dele e acena para o Doutor. Suspiro. Minha loucura é tão grande que um grande enfermeiro que é mais um segurança do lugar irá me seguir junto com o médico. Isso é procedimento, eu sei, mas não tenho para onde fugir e mesmo se estivesse eles me pegariam.

-Relaxa, não irei dá de louca. - Digo ao passar pelo enfermeiro que faz cara feia para mim. - Você não é o meu tipo. - Digo piscando para ele.

Eles me detestam aqui. Digamos que sempre fui uma megera no começo quando eu estava lúcida o suficiente para falar mais do que eu devia. Faz mais de dois meses que estou aqui e no começo eu era uma puta. Bem,continuo sendo e detesto o lugar. É frio, sem vida, me lembra a morte, a única diferença é que aqui tudo é branco. Brega.

Meus ombros caem em derrota. Não estou me ajudando. Era para eu está melhor, era para eu não ser a megera louca. Mas essa é minha defesa quando não esto sendo a paranoica ou a louca no mundo da imaginação.Nunca consigo ser a mulher boazinha se recuperando de uma depressão.

Caminho com os dois. Dr. Antonelli caminha ao meu lado e o enfermeiro atrás de mim.

-Como está se sentindo? - Phillipe pergunta.

Vivendo outra VezOnde histórias criam vida. Descubra agora