72. Descobrindo da melhor maneira...

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Acordo com o barulho da porta sendo aberta e ao olhar em sua direção, vejo Philip que anda insistentemente de um lado para o outro.

_ Está tudo bem? - Pergunto enquanto me sento na cama e o vejo olhar em minha direção com lágrimas nos olhos.

Me levanto rápido da cama e vou em sua direção, mas antes que eu possa toca-lo, ele se afasta.

_ O que está acontecendo? - Pergunto confusa e aquele antigo aperto no peito volta com força total.

_ Nada; - Ele respira fundo algumas vezes e depois de limpar os olhos Philip finalmente olha para mim. - Eu só estou fedendo a uísque. Só isso. - Seu sorriso é fraco e isso me deixa ainda mais preocupada. - Eu vou tomar um banho.

Ele segue para o próprio quarto e eu fico parada no mesmo lugar, sem saber o que fazer ou pensar.

Escuto batidas na porta e dou permissão para que Nina entre deixando as preocupações de lado por um tempo enquanto a ajudo a refazer minha mala.

_ Eu vou sentir sua falta. - Ela fala comigo enquanto terminamos de fechar a mala. - A senhora foi uma boa amiga.

_ E vou continuar sendo. - Sorrio para ela. - Você faz parte da minha família agora Nina, e pode contar comigo para o que precisar, sempre.

_ A senhora não faz idéia de como isso é importante para mim. Eu posso te dar um abraço. - Vejo lágrimas em seus olhos e desde ontem, essa é a primeira vez que repenso minha partida desse castelo.

_ Claro que pode. - Eu a puxo para um abraço apertado e sei que também estou em lágrimas.- Espero que você vá me visitar no hotel.

_ Eu vou sim. - Nós nos soltamos e ela sorri.

Ainda estamos conversando animadamente quando vejo Philip voltar a entrar em meu quarto. Ele sorri para nós, mas eu não posso deixar de notar que seu sorriso não chega aos olhos.

_ Tudo pronto aqui? - Ele pergunta, e eu aceno com a cabeça ainda o observando atentamente.

_ Nina, você pode nos dar licença um minuto, eu preciso falar com o príncipe em particular. - Falo com ela.

_ Sim senhora.

Nina se levanta e segue para o outro quarto, provavelmente a procura do marido e assim que vejo a porta adjacente ser fechada, olho novamente para Philip com olhar questionador.

_ Agora que estamos sozinhos e você já está de banho tomado, será que pode me explicar por que está agindo de forma tão estranha comigo? - Falo séria e o vejo engolir em seco.

_ Não é nada. Eu só não queria que você ficasse fedendo também. - Ele sorri e mais uma vez, o sorriso não chega aos seus olhos.

_ Você sabe que eu odeio quando mente para mim. Então se não quer me contar a verdade, tudo bem eu não vou te forçar.

Vou para o banheiro e bato a porta com bastante força, deixando nela toda a frustração que estou sentindo. Tiro meu camisola e entro no chuveiro, deixando que a água morna relaxe meus músculos tensos, enquanto minha mente divaga no motivo de Philip estar mentindo para mim.

Escuto a porta do banheiro abrir e nem preciso olhar para saber que é ele. A porta do box é aberta e em seguida sinto suas mãos passarem por minha cintura e me puxarem em direção ao seu peitoral rígido.

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