" Matem os multiplos! "

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Eduard narrando...

Acordei 6:00, tomei banho coloquei uma bermuda, uma camisa preta e um moletom, pus um tênis branco e desci.

Encontrei meu pai na sala a minha espera.

Tales: está pronto? - digo que sim com a cabeça descendo as escadas com as mãos no bolso do meu moletom. - então vamos.

Entramos no carro e fomos em direção ao centro de controle da fronteira, onde seria desativada por no mínimo 5 minutos, para que nós e os outros policiais poderem passar sem problemas.

Passamos eu e o " meu pai " em um carro e os policiais em outro, descemos do carro e meu pai fez uma cara de nojo pro lugar, logo começaram a por uma máscara de ar nele.

Eduard: pra que isso?

Tales: lugar imundo, não quero nem respirar o ar podre daqui. - ele diz e eu reviro os olhos depois outro policial vem botar uma em mim.

Eduard: não vou colocar isso não. - digo virando o rosto.

Disse ao meu pai que eu iria ver o lugar, ele não gostou muito mais eu insisti e fui em direção a casa de Lili, que estava totalmente fechada, pessoas começaram a correr com policiais atrás, deviam ser os múltiplos.

Bati na porta da casa de Lili e ninguém abriu bati mais e a mãe de Lili abriu.

Luna: oque você quer?

Eduard: preciso avisar a Lili uma coisa, por favor me deixe entrar.

Luna: não, vá embora.

Eduard: minha senhora, você vai mesmo deixar sua filha ser morta?

Luna: ela não é múltipla. - diz cochichando.

Eduard: primeiro, se ela não fosse você não estaria cochichando e segundo, prazer Eduard Williams agora posso entrar? - digo e ela abre a porta.

Luna: oque está acontecendo?

Eduard: Tales quer matar todos os múltiplos, onde está Lili?

Luna:.....

Eduard: qual é, se eu quisesse fazer mal pra vocês eu já teria feito.

Luna: trancada no quarto.

Ela diz e eu fui pro quarto, comecei a bater na porta e a chamar ela, ela abre e eu lhe dou um abraço.

Eduard: vai ficar tudo bem ta? Não vou deixar machucarem você. - digo pondo seus cabelos atrás de suas orelhas e olhando ficsamente em seus olhos.

Ela assente com a cabeça e escuto alguém um grito, era a mãe de Lili.

Luna: eu moro sozinha. - ela diz sangrando um pouco na mão, o policial estava cortando sua mão para ver seu sangue.

Volto meus olhos pra Lili, não tinha jeito, ele iria vê -lá e corta -lá  e assim a mataria e eu a perderia pra sempre, só tinha uma coisa a fazer.

Eduard: eu preciso que você confie em mim OK?

Lili: ta, oque preciso fazer?

Eduard: abre a mão. - digo e ela abre. - tem algo que corte aqui? - digo e ela me dá um estilete, ela me dá e eu corto minha mão, meu sangue escorre e eu faço uma careta por conta da dor.

Lili: oque você tá fazendo? - ela Diz e eu aperto minha mão encima da dela, fazendo meu sangue cair encima de sua mão, parecendo que a mesma estava cortada.

O guarda entra e vê ela.

Policial: está  tudo bem aqui? - ele diz e eu escondo minha mão atrás de mim.

Eduard: sim, eu mesmo cortei, não é múltiplo.

Policial: me dê a mão. - disse dando estendendo a mão para Lili. - é negro, você está do lado errado menina. - ele dá um sorriso. - deu sorte, você vai ser encaminhada para o lado negro em alguns minutos.

Lili: oque? - ela diz assustada, provavelmente ela iria ser retirada de perto da mãe.

Luna: como assim?

Policial: ela vai para o lado negro, depois volto para busca -lá.

Ele sai e Lili entra em desespero.

Lili: isso quer dizer que eu não vou mais poder ver minha mãe? - diz olhando pra mim. - eu não vou.

Luna: você vai sim. - ela diz pondo a mão no rosto de Lili. - lá você poderá ter tudo oque que nunca pude dar a você e estará segura.

Lili: não, mãe mais e você?

Luna: eu vou ficar aqui, sabendo que você estará segura. - ela olha pra mim. - e sei que Eduard cuidará de você, me dá um abraço. - elas dão um abraço apertado e se soltam. - eu vou estar sempre aqui, do outro lado da rua. - ela diz d Lili assente com a cabeça.

Minha mão ainda sangrava e isso seria um problema porque meu pai provavelmente iria questionar sobre isso.

Lili: sua mão.

Eduard: não se preocupa, ele nem vai perceber. - minto, e ela me dá  um abraço.

Lili: obrigada. - ela diz e nos soltamos, o policial entra com meu pai e eu escondo minha mão de novo.

Tales: então você tem sangue negro certo?

Lili: s.sim. - ela diz e luna sorri.

Tales: veremos oque faremos com você mais por enquanto, ficará sobre meus cuidados. - ele olha para luna e ela desvia o olhar, alguma coisa deveria ter acontecido entre os dois.

Lili: OK.

Tales: vamos, tenho que fazer a execução dos múltiplos que achei. - ele diz e eu e Lili os seguimos.

Lili: eu vou te ver de novo. - ela diz em um suspiro, para que ninguém escutasse, sua mãe assente com a cabeça e dá um sorriso de lado.

Saímos de lá e fomos em direção ao carro, a execução dos multiplos não iria acontecer hoje.

Ponho minha mão no bolso de meu moletom e seguimos pra casa, Lili olha pela janela, sua mãe na frente de sua casa ela acena e Lili solta uma leve lágrima em seu rosto.

Fomos em direção a minha casa e encontro minha mãe na sala, ela se espanta ao ver Lili, mais se espanta de um jeito bom.

Iasmin: quem seria essa linda moça? -diz com um sorriso no rosto.


Fim de capituloooo
Foi isso, xau.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora