Mary narrando...Quando entrei, Joyce tava saindo então quando ela saiu eu entrei. Ele estava enxugando todo o cabelo e com uma bermuda. Depois de me olhar, voltou seu olhar pra mesa e pegou alguns comprimidos.
Mary: pra que são? - perguntei quebrando o silêncio, ele pegou um copo de água e engoliu um comprimido.
Noah: vitamina C, Joyce disse pra que eu tomasse com medo de que eu pegasse um resfriado. - fungou - veio me afogar na primava? Ou vai dizer o porque de vir até aqui? - perguntou deixando seus cabelos bagunçados e deitando na cama.
Mary: vim pedir desculpas. - digo e ele ficou quieto - eu não devia ter empurrado você, então desculpas.
Noah: tá bem. - disse por fim, parecia ter a voz calma, sem parecer irritado.
Mary: espera, só isso? - pergunto, achei que iria levar uma bronca, ou até mesmo um sermão.
Noah: você me empurrou numa piscina fria durante um dia frio oque quer? Um beijo? - ri do jeito que ele falou.
Mary: eu pensei que me daria algum sermão, ou algo assim, sei lá. - digo, ele apenas sentou na cama.
Noah: eu, acho que você já é bem grandinha pra que eu tenha que lhe dar sermões. - disse, e me olhou - pode ser exagero, mais eu não vou estar aqui pra sempre. - disse, e eu comecei a pensar em coisas que me fizeram sentir um aperto no peito.
Respirei profundamente e segurei as lágrimas ao pensar no pior.
Noah: não quero dizer que vou morrer, só quero dizer que você tem de aprender a se cuidar, tomar cuidado quando fizer alguma coisa. Não tô dizendo que vou deixar de cuidar de você, vou fazer isso até não respirar mais, prometo a você. - disse e eu deixei uma lágrima escapar.
Ele me abraçou e eu me confortei em seus braços, deixei que algumas lágrimas rolassem, e depois nos soltamos. ele sorriu fraco.
Noah: Maninha. - disse, logo voltamos a conversar normalmente quando ele falou - vou pra uma festa na faculdade, vem, vai ter comida. - disse, com a mão sobre meu ombro e depois rimos de leve.
Lili narrando...
Nós quatro fomos pra festa da faculdade, era na casa de algum garoto de lá, quando chegamos, saímos do carro e logo um grupo de pessoas vieram cumprimentar o Noah.
Eram duas garotas, uma ruiva de óculos, e uma morena de cabelo liso, e três caras, um era moreno, o outro negro, e um loiro, eles se cumprimentaram.
Noah: Lili, Mary, e Eduard - apontou pra cada um de nós - esses são: Jacob, - apontou pro moreno - Cooper - apontou pro Negro - e Adam - apontou pro Loiro. - essas são : Shannon - apontou pra morena - e Chris - apontou pra ruiva.
Todos: oi. - dissemos ao mesmo tempo.
A Morena não parecia ser muito se conversa, então ninguém puxou assunto.
Chris: Seu namorado é um nerd. - disse pra mim, como se fosse um segredo, achei engraçado.
Noah: eu escutei, Christina. - disse com ênfase no nome dela, e ela revirou seus olhos.
Chris: É Chris, e ai de você se repetir de novo.
Noah: Christina. - Disse e ela jogou a tampa de sua garrafa de Ice nele, que riu e voltou a conversar com Cooper.
Lili: ele estuda mesmo. - digo rindo um pouco.
Adam: mal começou a faculdade e já é um dos preferidos dos professores. - disse e Jacob retomou.
Jacob: eu nunca tinha visto um Nerd ser bom em esportes. - disse em tom brincalhão. - você, é a irmã dele, certo?
Mary: sou. - disse e ele assentiu. - porque?
Jacob: é que ele é um ogro e você é bonita, não vejo a genética. - disse ainda em tom de brincadeira. Ela riu de leve. Eduard olhou de olhos Fitados.
Mary: sempre que as pessoas falavam diziam que ele era mais bonito, moreno, dos olhos verdes, alto, realmente, não sei oque Lili viu nele.
Noah: tabom, eu sou lindo e muito inteligente podem parar de falar de mim agora? - disse e todos rimos.
Eduard: talvez se você pegasse uma garrafa de Ice pra mim eu acalmasse meu coração. - disse, Eduard não falava coisa com coisa.
Shannon: toma. - disse, um pouco tímida - era pra uma amiga, mais ela teve que ir embora, então pode ficar. - ela falava baixo, ele aceitou.
Eduard: valeu. - disse e ela sorriu, depois foi conversar com os outros.
Chris: Shannon é tímida, bem diferente de mim, que quando alguém faz algo errado no campo fico chingando até ficar rouca. - disse, e eu me identifiquei.
Lili: eu também.
Chris: tem um time?
Lili: tenho, não é oficial, mais é alguma coisa, eu e mais alguns alunos estamos tentando formar um.
Chris: boa sorte. - disse, parecia sincera. - eu também jogo, mais só por diversão. Pensa em fazer isso?
Lili: não sei, acho que não. Quem sabe. - digo e ela riu de minha falta de decisão.
Chris: certo.
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O Garoto do Outro Lado da Rua
Teen Fictionum mundo cruel, onde títulos e nomes mudam completamente sua reputação, ela do lado mais pobre porém humilde, e ele do lado mais rico porém esnobe, se vendo apenas por centímetros de distância, e se comunicando com a única forma que eles tem, mais l...