Multiplo sangue

350 28 0
                                    


Lili: oque tem escrito aí?

Você deve estar pensando, "ah, porque ele não deu o papel a ela? Seria tão mais fácil ", essa é umas das coisas que mais odiamos, nada entra, nada sai, não sem autorização.

Eduard: tô com preguiça . - diz fazendo biquinho, e em seguida dá um sorriso, sempre gostei desse sorriso, me acalmava, me fazia bem.

Lili: Eduard lê logo, sabe que não posso pegar o papel.

Eduard: tá. - diz e começa a ler, faz postura, e enche o peito, parecendo seu pai me fazendo rir. - a fronteira Williams, feita por meu pai, ( não tinha isso no papel) feita em...

Lili: fala logo a parte interessante.

Eduard: apenas pessoas de múltiplo sangue pode atravessar, por isso, todas essas pessoas foram executadas.

Lili: e como isso pode nos ajudar?

Eduard: seu sangue pode ser desse.

Lili: será?

Eduard: tudo é possível meu amor.

Lili: meu amor? - ele disse e eu corei, não sei porque mais aquilo mexeu comigo.

Eduard: é.

Lili: ta.tabom. - digo meio que gaguejando.

Eduard: pensa nisso. - diz olhando ficsamente para meus olhos, que brilhavam.

Lili: ta. - digo fazendo o mesmo, ficamos assim por um tempo, trocando olhares. - mais espera, como conseguiu?

Eduard: mandei a empregada abrir,  vasculhei, fiz uma copia e trouxe.

Lili: ata, tabom então. - digo ainda meio envergonhada.

Eduard: tá tudo bem?

Lili: tá, eu só to pensando.

Eduard: tabom, como vai o seu lado?

Lili: o namorado da garota que me roubou, devolveu meu celular.

Eduard: porque?

Lili: ele disse que era porque gostava de mim. - não tive muita vergonha em dizer pra Eduard, nós contamos tudo um pro outro.

Eduard: gosta de você?

Lili: é... Porque?

Eduard: e você gosta dele?

Lili: não.

Eduard: ah, tabom.

Ficamos conversando sobre o multiplo sangue, e sobre oque era, múltiplo sangue, é ter os dois tipos de sangue, no documento, tinha que todos os múltiplos foram assassinados  e não sobrou mais nenhuma geração.

Mais pra tudo tem um jeito.

Lili: então, ter dois tipos de sangue , quer dizer que posso ir para qualquer lado?

Eduard: tipo isso amor. - esse amor, fazia meu coração bater tão rapido, sintir um frio na barriga.

Lili: mais primeiro tenho que descobrir se tenho ou não. - digo e ele assente com a cabeça.

Eduard: vou pra casa, meu pai vai desconfiar se eu chegar tarde.

Lili: tchau.

Eduard: tchau meu amor. - diz e dá um sorriso leve, esse amor, toda vês que ele dizia amor eu ficava com vergonha.

Ele vai e eu saio depois, vou pra casa, e encontro minha mãe lavando algumas roupas nossas, vou ajuda-la, terminamos cedo, não tínhamos muita roupa.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora