Que se dane a nossa amizade

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Lili narrando...

Acordei, me arrumei pra ir a escola e  fui andando pela casa,e encontro minha mãe na cozinha.

Luna: bom dia.

Lili: esse dia não tá nada bom. - digo calçando um sapato.

Luna: ainda está chateada comigo?

Lili: oque você acha mãe? Eu conheço ele desde os cinco anos, sabe aquele menino que você me separou uma vez na rua de casa? É ele.

Luna: só estou tentando proteger você.

Lili: me proteger? Eu estudo numa escola que é cheia de traficantes, pessoas com armas, e professores tarados, não precisa me proteger porque não tem do que me proteger!

Saí, e bati a porta com força, fui pra escola, passaram se três aulas, e deu o intervalo, fui no banheiro e encontro uma coisa que me surpreendeu.

Savannah estava beijando outra garota no banheiro, parei, olhei mais depois fui pra pia, usei  a água para limpar meu rosto e quando voltei ainda estavam aos beijos quando me notaram levaram um susto.

Savannah: você não vai contar a ninguém ouviu?

Lili: não tenho nada contra isso, e não se preocupe, não conto a ninguém. - saí do banheiro e fui pra sala.

Se passaram todas as aulas e eu tomei um caminho diferente, ao envés de ir pra casa, fui pra onde encontro Eduard, combinei de ir ver ele mais cedo ontem.

Lili: oi. - disse atravessando a fronteira.

Eduard: oi linda. - disse me abraçando.

Lili: iai, oque agente faz agora?

Eduard: sei lá, vamos pra minha casa.

Lili: ta -Fomos em direção a casa dele, é incrível como o lado vermelho é diferente do negro, as ruas são todas arrumadas, não tem lixo no chão, não escutei tiros, apenas pássaros cantando.
- nossa, aqui é bem diferente de lá.

Eduard: acho que sim.

Lili: não tem nada disso lá.

Eduard: meu pai é um idiota. - ele fala com tristeza na voz de cabeça baixa. - ninguém é melhor que ninguém.  - o Eduard sempre ficava triste quando falávamos do lado negro, enquanto varias pessoas tem coisas de sobra e que não precisam aqui, no lado vermelho passamos nescesscidades.


Lili: vamos esquecer seu pai OK? - ele assente com a cabeca. - me mostra a sua casa? - digo querendo mudar o assunto.

Eduard: sim.

Andamos um caminho um pouco longo, eu já tava meio que cansada como ele conseguia dar toda aquela volta? Chegamos em frente sua casa e logo a frente, um pouco longe, vi a minha, já que morávamos na mesma rua.

Lili: como você consegue andar aquilo tudo?

Eduard: vale a pena. - diz olhando pra mim com tristeza, ele abre, entramos e logo vemos uma empregada. - vamos subir?

Lili: sim.

Joyce Leide: aceitam algo para beber?

Lili: não obrigada.

Eduard: eu quero suco por favor. - essa é Joyce Leide, a empregada que Eduard falava que o pai maltratava, isso só me fazia acreditar mais que o pai dele realmente era um imbecil.

Ela traz e acaba derrubando em mim.

Joyce Leide: desculpe querida.

Lili: não tem problema, é só suco.

Joyce Leide: OK, mais uma vez me desculpe.

Lili: mais uma vez não tem problema. - eu disse sorrindo e logo ela sorri também.

Eduard: agente sobe hoje? -ele disse brincando.

Subimos, a casa dele é enorme, e linda, tem tantos quartos que mal sabia decorar quais eu já rinha passado.

Entramos no ultimo e pude ver que aquele era o dele.

Lili: esse é seu quarto?

Eduard: urum. - ele disse tirando a camisa tentei não olhar muito mais não me Conti, olhei mais quando percebi oque tava fazendo desviei meu olhar. - sei que sou bonito mais não precisa ficar me olhando.

Lili: cala a boca. - digo olhando ao redor de seu quarto, sentando em sua cama, quando percebo minha mancha de suco.

Eduard: pode se limpar se quiser. - disse me mostrando o banheiro do seu quarto.

Lili: não tenho roupas minhas aqui.

Eduard: eu te dou alguma minha, pode ir.

Lili: tá. - fui em direção ao banheiro e ele saiu do quarto, sabe que gosto de privacidade.

Saiu do banheiro e na cama dele tem uma camisa dele, que ficou grande em mim, por eu ser baixinha e ele mais alto.

Botei minha calça jeans de novo, só tinha melado a blusa, visto e escuto batidas na porta.

Lili: entra. - digo me jogando na cama.

Eduard: nem é folgada. - diz sorrindo.

Lili: eu? Eu não - digo ficando sentada. - obrigada. - digo me referindo a camisa.

Eduard: de nada. - diz sentando também.

Ficamos naquele silêncio constrangedor até que ele decide falar.

Eduard: agente pode falar sobre... - o imterrompo.

Lili: não, eu, acho melhor agente esquecer isso Eduard.

Eduard: mais eu não quero esquecer. - diz se aproximando.

Lili: mais eu sim, eu também gosto de você mais e a nossa amizade? - digo me afastando.

Eduard: que se dane a nossa amizade. - Diz se aproximando mais.


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Byyye


O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora