2° Temp - Ciúmes

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Noah narrando...

Quando eles subiram, nós ficamos todos quietos, eu só pensava no que ele faziam, estava demorando muito.

Sei que são melhores amigos, e que eu não deveria sentir ciúmes, mais eu tenho meus motivos, ele já namoraram, tiveram uma história.

Sentir ciúmes não é uma coisa muito incomum quando sua namorada mora na mesma casa do ex dela, e os quartos são um do lado do outro.

Subi as escadas, bati na porta, e então escutei um entra.

Noah: oi.

Lili: oi. - me olhou - oque foi?

Noah: oque, vocês estavam fazendo?

Lili: conversando, falei com ele sobre a mãe dele.

Noah: porque tinham que levar tanto tempo pra isso? - pergunto e ela me olhou.

Lili: Eu não acredito que você tá com ciúmes por conta do Eduard. - disse pondo os sapatos

Noah: eu tenho meus motivos. - ela me olhou como se eu fosse louco. - vocês já namoraram, oque quer que eu pense?

Lili: você pode pensar oque quiser, mais se você pensa que eu tô fazendo algo pelas suas costas não me conhece.

Noah: Então você não me conhece, já que quando eu queria ver a Claire você me segurou  pra não ir.

Lili: quer comparar as situações? Claire tava doente, e você ia na casa dela porque ela te chamou, e outra, ela ainda gostava de você.

Noah: e oque me confirma que Eduard não gosta mais de você?

Lili: nós conversamos sobre isso, e ele tá namorando. Podemos esquecer isso? Você tá com ciúmes sem motivo, e nós vamos sair agora.

Noah: certo. - saiu e vou em direção ao banheiro, coloco uma calça jeans, uma camisa preta arrimo meu cabelo e vou em direção a sala.

Iasmin: todos prontos? - fizemos que sim sem nos olhar e entramos no carro.

Lili narrando...

Com tudo, Noah ainda tinha que ficar com ciúmes?

Fui o caminho inteiro irritada com os dois, chegamos no restaurante, sentamos um do lado do outro.

Eduard: quero me desculpar. - disse enquanto todos estavam distraídos.

Lili: aqui não é lugar nem hora. - devolvo rapidamente baixo.

Eduard: onde e quando então?

Lili: nas 14 horas do dia 33 de fevereiro.

Eduard: qual é... - todos ficaram em silêncio esperando a comida, depois todos vieram puxar assunto, até que conversamos um pouco, depois fomos pra casa.

Fui entrando no meu quarto, tomando banho e deitando. Apaguei a luz e depois de um tempo ela foi acessa.

Lili: apaga. - digo sem nem ver quem é.

Eduard: você vai conversar comigo.

Lili: não vou. - ele sentou na cadeira do lado da minha cama.

Eduard: desculpe, eu tava irritado, e acabei tocando num assunto que não devia. Fui um idiota, sei disso, e também merecia mais tapas daquele, mais me desculpe.

Lili: Desculpar não é tao fácil sabia?

Eduard: sabia.

Lili: sai do meu quarto. Já são 01:00 da manhã vamos pra escola daqui a pouco.

Eduard: dane -se a hora, eu quero seu perdão.

Lili: eu vou dar um tiro na sua cara.

Eduard: não tô com sono, posso ficar aqui a noite inteira.

Lili: então fique sozinho que eu vou dormir.

Eduard: pra que tanto cu doce?

Lili: Tá, eu te perdôo, se fizer de novo, nem falo mais contigo. - não sei se soou engraçado ou sério.

Eduard: o gelo que você me dá hoje, eu coloco na minha vodka amanhã.

Lili: tu nem bebe vodka. - digo soltando uma risada.

Eduard: agora eu bebo.

Lili: tá bem, tá bem, senhor agora eu bebo, vá dormir porque amanhã tem aula de educação física.

Eduard: com o professor otário né?

Lili: é Otavio.

Eduard: Otário?

Lili: os dois. - batemos as mãos - tchau chatice.

Eduard: ai, assim você me ofende. - diz com a mão no peito fingindo estar magoado, como sempre faz. Sorri.

Lili: oh, desculpe não era minha intenção - entro na brincadeira e ele vai em direção a porta.

Eduard: espere o processo. - foi pro quarto dele e eu ri.

Mary narrando...

Vi Eduard entrar no quarto da Lili quando fui ao banheiro, enquanto eu esperava do lado de fora, perto do banheiro, escutei risos.

Eu tinha escutado a discussão de Lili e Noah, sem querer, porque o caminho pro meu quarto passava pelo dela.

Uma frase me deu muita atenção " oque me confirma que Eduard não gosta mais de você? "

Entrei no quarto dele.

Mary: oi.

Eduard: oi, tá acordada ainda?

Mary: não, eu to na cama dormindo.

Eduard: me engole. - tirou as meias.

Mary: posso fazer uma pergunta? - ele me olhou estranho.

Eduard: pode...

Mary: você ainda gosta da Lili?

Eduard: você é bem direta, ainda bem. - me olhou - porque você acha isso?

Mary: não importa, pode responder minha pergunta?

Eduard: Claro que quando eu e ela terminamos no começo eu ainda gostava dela, mais o melhor foi terminar, e depois, eu comecei a gostar de você. De você. Não sinto mais nada além da amizade.

Mary: tá, tá bem.

Eduard: eu, pensei que você confiasse mais em mim. - disse se cobrindo com os lençóis e virando pro lado oposto da cama.

Eu achei que o melhor era sair então fui pro meu e dormi.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora