2 Temp - Pazes

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Lili narrando...

Quando chegamos em casa, eles se encararam e depois Eduard continuou o caminho, sentei no sofá, e depois o chamei pra sentar também.

Lili: Noah – o olhei, e então ele parecia saber que eu já iria explicar tudo pra ele – O Eduard, foi o meu primeiro amor, a primeira pessoa que eu amei, eu não vou esquece –lô.

Ele se mantinha calado, perdido em seus pensamentos.

Lili: eu tô sendo sincera com você. Eu acho, que você lembra oque sentia pela Claire, não lembra? – ele assentiu. – mais eu amo você, agora, e você me ama também não é?

Noah: amo.

Lili: pois então, esquece do passado, e foca no agora, no amor que temos agora, não no amor que eu tive com Eduard, foca em eu e você, e agora. – ele assentiu, demos um abraço apertado e com um calor tão bom, por um momento pensei em perder ele.

{...}

Todos estávamos na sala, pensando sobre o assunto do meu pai.

Mary: você não deveria falar com ele?

Lili: não, eu nunca precisei dele, ele nunca me fez falta, não vai ser agora que vamos nos dar bem.

Eduard: tem certeza que nunca sentiu falta dele? Nunca? – fico pensando.

Lili: pode ser que sim, quando eu era pequena, mais depois tudo passou.

Noah: devia falar com ele, ao menos esclarecer tudo, quem sabe ele não se arrependa?

Lili: não.

Noah: você sabe o porque de ele ainda estar vivo? Tales era um demônio, sem ofensas. – olhou pra Eduard.

Eduard: Vou te processar. – brincou e depois sorriu, e eles sorriram os dois juntos, você podia ver a amizade ali.

Mary: você poderia tentar, Lili. – Disse e eu refleti sobre isso. – mano pensando agora, se ele for seu pai, você vai ser meia irmã da Claire.

Lili: eu não tinha pensado nesse lado.

Eduard: você sempre quis ter irmãos lembra? – sorriu – agora você tem.

Lili: Não sei oque faço. Vou dormir. – digo e então vou pro quarto, já era noite e eu pretendia dormir, então tomei banho e como estava com calor, pus apenas uma lingerie e deitei.

Pensei em tudo, se revelar ao Jackson que ele era meu pai seria o certo a fazer, quer dizer, tudo estava normal, e abrir aquele assunto poderia complicar muitas coisas.

Depois pensei novamente no fato de ter irmãos, eu sempre quis, alguem pra brincar, pra brigar, pra me fazer compania...

Depois de um tempo vi a porta ser aberta. Terminei de me cobrir e vi quem era.

Lili: porta fechada e luzes desligadas querem dizer que vou dormir. – digo e ele continua entrando.

Noah: não ligo. – disse e então encostou a porta – só queria saber se não queria comer, você nem jantou.

Lili: não precisa, eu tô bem. – digo e dou um sorriso, eu via a preocupação dele. – agora sai, eu to só com roupas de baixo.

Noah: eu já vi bem mais que isso.

Lili: ali era diferente.

Noah: diferente nada. – sentou e do meu lado, e então beijou minha bochecha. – você veio pro quarto faz um tempo, não conseguiu dormir certo?

Lili: Não, eu fiquei pensando sobre tudo oque tá acontecendo, porque eu não posso ter uma vida normal? – eu Pareci uma adolescente naquela frase, ou até mesmo uma super heroína.

Noah: normal é chato. – começou a acariciar meus cabelos. Sorri com o tom de voz dele.

Lili: Oque acha que devo fazer? – pergunto.

Noah: essa decisão é sua, mais qual for sua decisão, eu vou te apoiar. – olhei pra ele e então pensei.

Lili: obrigada. Dorme comigo hoje? – ele assentiu, tirou sua camisa e sua bermuda, ficando apenas de cueca, e deitou do meu lado.

Noah: você tá linda assim, devia dormir assim todo dia. – dei um soco em seu braço e então ele riu – bruta.

Lili: sou. – passei meus dedos por seu peito, brincando com os mesmos. – eu vou te engordar.

Noah: porque?

Lili: pra você ficar gordinho e ser só meu. – ele riu.

Noah: possessiva, eu acho que posso ser só seu mesmo sem ser gordinho.

Lili: não importa, vai ser gordinho e fofinho. – sorriu, depois ficamos falando sobre várias outras coisas, até que dormimos.

{...}

Dia de treino, Otário, digo, Otávio gritava mais que tudo e aquele maldito apito sujo de saliva e que fazia meus ouvidos quase estourarem só fazia com que a situação ficasse pior.

Depois de muitos gritos, fiz minhas higienes e fui pra aula de história, conversei bastante com a Mary, fiz os exercícios e eu não tinha encontrado Claire hoje.

Minutos antes de irmos pra casa, encontrei o Liam. Mano ele é a minha cara.

Lili: Ei Liam, a Claire não veio hoje?

Liam: não, acordou doente. Mais não se preocupem não, nem doença aguenta aquela menina. Ela melhora logo. – aquilo me fez rir um pouco.

Lili: diz que vou ir ver ela hoje de tarde. – assentiu, demos um toque e ele foi pra casa.

Eu Eduard e Mary fizemos o mesmo.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora