No outro dia...Lili narrando...
Acordei, fui pra escola, foi chato como sempre, Apollo me olhava e eu apenas ignorava, ele até tentou falar comigo mais não quis ouvir, fui pra casa, tomei banho e fui encontrar Eduard, não sei porque mais me arrumei mais que antes, fui de cabelo solto, e com uma roupa mais , digamos, que, bonitinha.
Ele foi como sempre, só que de camisa sem moletom, tava bastante calor.
Cheguei e sentei no chão mesmo, e ele também.
Eduard: oi. - falou me olhando da cabeça aos pés.
Lili: oi.
Eduard: você ta linda. - ele fala e eu coro.
Lili: obrigada. - falo com vergonha, estava meio que um "clima", mais logo cortei, sabem o porque. - porque não veio ontem?
Eduard: meu pai colocou dois caras pra ficar me olhando, se eu vinhesse, eles viriam atrás.
Lili: intendo.
Eduard: novidades?
Lili: não surta?
Eduard: depende -Contei tudo pra ele, e ele ficou com muita raiva. - que imbecil! - falou com o tom de voz mais alto.
Lili: você disse que não ia surtar!
Eduard: eu nunca disse isso!- falou no mesmo tom.
Lili: porque você sempre fica assim quando falo de algum garoto?!
Eduard: Lili....
Lili: em? Fala!, fala Eduard!
Eduard: porque eu gosto de você, gosto de você desde que te conheço mais nunca pude dizer por conta dessa merda de fronteira e droga de amizade!, então sim Lilian, surto quando você fala de algum garoto porque não suporto a ideia de você ficar com outro.
Fico paralizada, não penso em mais nada, só penso em o beijar, e assim faço, o beijo, e quando vejo, estou com meus braços em volta de seu pescoço, ele põe a mão em minha cintura e a aperta, era um beijo lento, o mudo parou pra mim, e acho que pra ele também, só tinha nos dois alí, então aproveitei o momento.
Quando percebo, atravecei a fronteira, e não soou nenhum alarme, ou apareceu guardas atirando, isso era oque realmente acontecia, ele me olha com seus lindos olhos e sorri, era o sorriso mais lindo que tinha visto, sorriso logo após o mesmo.
Eduard: você passou...
Lili: eu passei, eu passei Eduard! - digo e lhe dou um abraço, o primeiro abraço que demos, eu realmente estava muito feliz, o abraço acaba nos derrubando no chão.
Ficamos um tempo em silêncio, eu tinha passado e A gente tava feliz, eu poderia ir ver ele sempre sem problemas, mais o ruim era que o beijo ficou estranho, tínhamos nossa amizade e se nós ficaremos juntos e não desse certo, eu iria perder o meu grande amigo.
Lili: foi mal... - digo levantando.
Eduard: tudo bem... - diz sentando no chão, eu tinha caído encima dele.
Lili: vou pra casa ta? Amanhã a gente se vê. - digo levantando e indo embora, ele ficou lá sentado.
Fui pra casa, ainda não acreditando, mais fui, entro no quarto e minha Mãe estava lá olhando umas cousas da gaveta.
Lili: porque não me disse que tenho múltiplo sangue? - digo e ela fica pasma.
Luna: você não tem isso.
Lili: para de mentir, porque não me disse?
Luna: tabom, senta aqui - ela disse sentando na cama, pedindo pra eu sentar ao seu lado. - seu pai tem sangue negro, e eu vermelho, ficamos juntos e você nasceu, ele não quis um filho e foi pro lado negro.
Lili: continue...
Luna: eu estava com medo, de acharem você e te matarem, filha todos os múltiplos foram mortos, acho até que você pode ser a última se souberem que você tem podem tentar matar você. - ela pensa um pouco - espera como sabe? - ela fala e eu fico calada olhando pro chão. - você tentou passar? Ta doida minha filha?
Lili: foi sem querer - minto.
Luna: me conte, como você passou?
Lili: eu tenho um amigo, Eduard, bom, eu e ele, meio que agente se beijou.
Luna: e?
Lili: ele é do lado negro.
Luna: eu não estou acreditando Lilian, eu quero que pare de ver esse garoto a partir de hoje é casa escola escola casa, ouviu?
Lili: mais isso não é justo!
Luna: alguém viu?
Lili: eu acho que não....
Luna: filha não quero que você passe oque eu passei, me apaixonei por um garoto do lado negro e não deu certo. - saí e bati a porta, fui pra pista de skate e fiquei lá até a noite.
Voltei e quando voltei minha mãe estava andando de um lado pro outro na sala.
Luna onde estava?
Lili: fui pra pista de skate.
Luna: filha tem certeza que ninguém viu?
Lili: tenho.
Luna: filha, cuidado, tales tem confidentes aqui, se alguém a viu, pode dar informações em troca de coisas de valor.
Lili: como sabe disso?
Luna: é secreto, mais... Eu já fui uma confidente.
Lili: OK, é muita informação pra mim.
Luna: não volte lá entendeu ?
Lili: entendi.
Fui pro quarto e não consegui dormir, fiquei pensando na minha vida, no meu pai, no meu sangue, em Eduard, como eu iria vê- lo agora?
Demorei mais dormi, assim eu tentei relaxar.
Eduard narrando...
Fiquei lá sentado, ainda não acreditando, eu beijei ela, e ela passou, eu poderia vê- lá todos os dias, abraçar ela de novo, beijar ela de novo...
Fui pra casa feliz, mais ainda pensando o porque de ela sempre cortar esses momentos, ela nunca deixou acontecer, nunca tentou.
Fui pra casa tomei um banho e lá fiquei pensando, demorei um pouco mais saí, pus uma cueca, uma bermuda e deitei, demorei um pouco pra dormir mais consegui, fui dormir ainda pensando nela...
Cabooouuu fim de cap
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<3 bye
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O Garoto do Outro Lado da Rua
Ficção Adolescenteum mundo cruel, onde títulos e nomes mudam completamente sua reputação, ela do lado mais pobre porém humilde, e ele do lado mais rico porém esnobe, se vendo apenas por centímetros de distância, e se comunicando com a única forma que eles tem, mais l...