quer namorar comigo?

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Eduard narrando...

Eu, eu tenho o direito de estar com raiva? Não, mais, sei lá.

Voltei pro bife, me sentei num banco e pensei na cena que Vi.

Eu sei, eu não sou namorado dela nem nada, mais caramba ela sabe tudo oque eu sinto, tinha que fazer isso logo no caminho que eu estava pegando pra voltar?

Vou esquecer isso, já deu, não vou mais sofrer por ninguém eu não aguento mais.

Continuei no banco, até que a Lili veio até mim.

Lili: ei, agente tava te procurando onde você tava?

Eduard: eu sai pra comprar uma coisa, mais já tô de volta. Porque estavam me procurando?

Lili: seu pai quer falar com você.

Eduard: meu pai? - falei e ele veio até mim.

Tales: Eduard quero conversar com você por um minuto. - falou e eu levantei, fui até um lugar com ele e ele ficou de frente pra mim.

Eduard: tô ouvindo.

Tales: Vamos fazer outra inspeção.

Eduard: outra? Mais pra que?

Tales: tem múltiplos atravessando e eu não estou feliz com isso, sabe oque pode acontecer se eles se multiplicarem, não terei controle de tudo.

Eduard: Não pode só prende -los? Porque tem que matá los? Eu não quero fazer parte disso.

Tales: tenho que elimina los, está na hora de triplicar a segurança, essa barreira tecnológica não está servindo de nada.

Eduard: e oque você vai fazer? Vai fazer um muro até a lua? Eles derrubam, prende eles? Eles se soltam, e matar não é boa coisa, deixa essas pessoas viverem em paz.

Tales: só fala isso porque a Lili é múltipla, Eduard, eu a deixei viver, deixei ela ter meu nome, deixei ela viver na minha casa. Que prova mais concreta você quer?

Eduard: porque tem que ter dois lados? Porque não pode ser tudo uma coisa só?

Tales: porque somos melhores, nosso sangue, é negro, Eduard, negro, não é comum, já o deles, é vermelho, vermelho é comum, ou seja, somos melhores.

Eduard: não somos melhores, ela - apontei pra Lili - ela, é melhor que você, ela não é ignorante, não é egoísta, não pensa nela mesma, enquanto você só quer poder.

Tales: Eduard inspeção amanhã de manhã e sem reclamações.

Eduard: eu não vou, faz você e os seus guardas.

Tales: você fará isso no futuro, precisa saber como é.

Eduard: eu já sei como é, primeiro, eu casso alguns múltiplos, depois mando alguns policiais fuzilarem e depois queimo todos os corpos, pronto.

Tales: Andou prestando atenção.

Eduard: óbvio, eu vejo isso desde pequeno como não vou saber como é?

Tales: você vem sim.

Eduard: só com uma condição.

Tales: e qual seria?

Eduard: você vai adotar os Eliot.

Tales: Eduard minha casa não é creche.

Eduard: e eu não sou um assassino, olha só.

Tales: tá, tá, eu adoto.

O resto do enterro foi normal, eu mal falei com a Mary não porque tava com raiva, e sim porque não tínhamos assunto, dormimos e no outro dia eu pensei.

Não vou ficar com raiva dela, na verdade, eu tô com raiva do Paul, eu não sei porque, mais eu tinha que fazer, ver o Paul beijando a Mary so me fez ter certeza.

Tenho que tomar coragem e falar pra ela, tudo, ou eu falo, ou o Paul fala e eu perco ela pra sempre e se tem uma coisa que eu não gosto, é de perder.

Acordei, encontrei a Lili, falei tudo pra ela e ela pulou, menina doida. Ela me ajudou e eu coloquei algumas pétalas de rosas na escada, fiquei atrás de uma porta, a da cozinha, a Lili gritou ela, e minutos depois ela veio, e abriu a porta, me viu e sorriu, os olhos dela brilharam.

Eduard: eu vou dizer - tomei ar, e coragem - eu gosto de você como não gostei de ninguém, eu penso em você quase toda hora, ver você sorrir me faz sorrir, eu quero o melhor pra você então...

Mary: ....então...

Eduard: eu vou te beijar em toda oportunidade que eu tiver e dane -se o Paul ou se você gosta dele, porque eu, gosto de você  e sou egoísta.

Mary: er..

Eduard: eu quero ser seu ombro quando você chorar e quero que você venha me abraçar quando precisar de um abraço, quero te beijar sem ter o mínimo de vergonha pra todo mundo saber que você é minha. - ela me olhou com atenção.

Mary: Eduard?

Eduard: você é linda, fofa, engraçada, inteligente, bem diferente de mim é claro mais dizem que os opostos se atraem. - ela riu um pouco, a Lili e o Noah também. - eu quero mais do que amizade, sei que não mereço você, ninguém vai ser bom o bastante pra você, muito menos eu mais como eu disse sou egoísta e quero você pra mim.

Ela sorriu.

Eduard: Mary. - a olhei com meus olhos azuis. - você quer namorar comigo? - falei e os olhos dela brilharam, todos ficaram em silêncio e assim ela tomou ar.

Mary: quero sim. - me abraçou.

Noah: se rolar beijo eu vomito. - falou do outro lado da cozinha.

Eduard: então vomite a vontade. - beijei ela lentamente, não foi daqueles beijos desesperados, foi daqueles com carinho. Nos separamos.

Lili: que fofos.

Noah: já que estamos num momento romântico.. - se virou pra Lili.

Lili: oque?

Noah: nada. - beijou ela, depois soltou e todos sorrimos. Joyce apareceu sorrindo.

Joyce: ih, só a veia aqui que não pega ninguém. - gargalhamos alto.

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Abraços, tchauuu

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora