2°Temp - Quem é?

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Noah narrando...

Logo ao acordar, tomei banho, coloquei uma roupa para o trabalho e depois fui ao quarto de Lili. Abri a porta e encontrei ela dormindo.

Noah: acorda bruxa! – digo sentando do lado dela. Ela abriu os olhos, quando me viu se jogou pro outro lado. – vamos, vamos.

Lili: pra onde? – perguntou com voz de sono.

Noah: acordar. – puxo o travesseiro e e então ela acordar. – você ronca sabia?

Lili: Eu te odeio. – foi a procura de uma roupa – seu idiota, eu podia dormir mais cinco minutos sabia?

Noah: eu vim te ver antes de ir pra empresa. – a abracei por trás. – daqui a pouco a Shannon chega pra a gente ir.

Lili: humm, vai lá com a Chris. – falou ignorando o abraço.  Deposito vários beijos na sua bochecha.

Noah: Chris namora lembra princesinha?

Lili: já ouviu falar em amante? – disse e então eu vi que ela estava brincando. A peguei com um sorriso e depois lhe dei um sorriso.

Noah: olha que sorriso lindo.

Lili: você ta muito Amorzinho quer oque?

Noah: nada e nada. – ela me deu mais um beijo lento e depois um abraço. Ouvi uma buzina. – ela chegou.

Lili: tchau. – acenou e então fui para as escadas, nela eu encontrei Mary, acabamos batendo.

Mary: passa por cima.

Noah: não me provoca, menina...

Mary: tem um carro lá na frente te esperando.

Sai de casa, entrei no carro.

Chris: iai – sentei e Fechei a porta – coloca o cinto. – ela sempre ia em uma velocidade um pouco alta, não a imagino numa moto, ou num carro de corrida, ela iria muito rápido.

Noah: não precisa pedir de novo. – digo pondo o mesmo, nos fomos escutando música, e conversando sobre as novidades que haviam acontecendo com ela e outras coisas.

Quando chegamos na empresa, ela me deixou, disse para que eu andasse pela pista e que se possível me jogasse na frente dos carros. Ela saiu na mesma velocidade, e então eu entrei.

No Elevador, um homem entrou depois de mim, usava calças velhas e folgadas, uma camisa verde normal, e tinha um rosto cansado, pensei que fosse um bêbado, mais não dei muita importância. Além disso, o cabelo dele estava bem maior que o meu ( não que o meu esteja grande).

Ele me chamou. Noah?

Noah: nos conhecemos? – pergunto, o rosto dele parecia um pouco familiar.

Sim, Ahn, mais não sei se você vai gostar muito quando saber quem sou.

Noah: tenta a sorte.

Nossa, você está diferente, muito diferente, pensei que você fosse acabar como um idiota, mais, vejo que eu estava errado.

Noah: quem é você? – pergunto desconfiando de alguém.

Felipe: sou eu, Felipe. – é oque? – não lembra de mim?

Noah: como eu poderia esquecer? Você fez da minha vida um inferno por muito tempo.

Felipe: é, eu não sou mais assim, eu mudei, mais a vida não foi muito boa pra mim.

Noah: percebi. – digo, lembrando de tudo oque ele tinha me feito, feito aos meus amigos.

Felipe: Você, ainda sente raiva?

Noah: te odeio mais do que qualquer outra pessoa. – ele pareceu já esperar essa resposta.

Felipe: eu já imaginava.... Você trabalha aqui?

Noah: Trabalho. Oque você faz aqui?

Felipe: eu vim atrás de emprego, estou desempregado a quatro meses, não está muito fácil.

Noah: você não se esforçava muito na escola, esforçava? – ele ficou quieto.

Felipe: entendo que sinta raiva de mim, fui péssimo com você.

Noah: meu andar é o próximo. – digo me preparando pra sair do elevador.

Felipe: eu queria ter uma conversa, podemos? – a porta se abriu, e então sai sem responder. Ele estava muito estranho. – Noah.

Fui pro escritório, o ódio que eu estava sentindo era insuportável, como eu podia sentir tanta raiva depois de tanto tempo?

O dia foi normal, com aquela raiva me incomodando e minha cabeça pensando na situação de Felipe, ele mudou bastante.

Mais tudo foi embora quando eu lembrei que iria beber hoje.

Cheguei em casa, Lili provavelmente já estaria pronta, então só tomei banho e coloquei minha roupa.

Entrei em seu quarto, e a vi deitada, fui até ela enquanto a mesma fungava.

Noah: oque foi? – pergunto e a mesma olha pra mim.

Lili: eu acabei adoecendo, tô gripada, e pra piorar tô naqueles dias.

Noah: ah, então vamos na próxima. – tirei meus calçados e sentei na cama com os pés pra cima.

Lili narrando...

Provavelmente ele não iria pra festa, mais ele queria ir, então tentei convencê – lo a ir.

Lili: pode ir se quiser tenho os remédios e a cama. – ele só aconchegou minha cabeça no colo dele. – é serio.

Noah: nós vamos outro dia, e não vou me divertir sabendo que você está doente e eu lá bebendo. – ele disse e começou a me fazer carinho.

Tava tão bom que não quis que ele parasse, então nn insisti que fosse.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora