Central

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Lili narrando...

Agente caminhou um pouco pra longe da casa, já estava de noite, e eu precisava ir até o escritório do Tales, de mais provas.

Lili: Noah, podemos voltar?

Noah: olha, calma eu não vou te sequestrar. - disse e eu ri.

Lili: eu sei, tá bem. - continuamos  o caminho, ele me levou até uma rua enorme, e um prédio gigante, acho que o maior que já vi.

De vários andares e nossa, ele era bonito.

Noah: essa, é a central. - ele disse. - ela é aberta a todo momento.

Lili: nossa.

Noah: Lili, lembra dos casais do Baile negro?

Lili: lembro.

Noah: algumas pessoas não quiseram casar, é aqui que são feitas as execuções, torturas, esse prédio está cheio de provas, relatórios, e tudo oque você precisa saber.

Lili: então vamos. - digo indo e ele entrou na minha frente.

Noah: mais também está cheio de guardas, câmeras, e eu não posso deixar você entrar.

Lili: não, eu posso entrar sim, eu tomo cuidado. - digo dando outro passo e ele ficando mais a minha frente.

Noah: ei, você não é de ferro, nem de metal, uma bala funciona em você, um fuzil funciona em você, se alguém vai entrar ai sou eu.

Lili: mais balas e fuzil também funcionam em você.

Noah: mais eu não faria falta.

Lili: faria sim, eu vou entrar você não manda em mim.

Noah: você é muito teimosa. - olhou em meus olhos. - quer mesmo me deixar com culpa?

Lili: culpa por me deixar entrar?

Noah: não, culpa se acontecer alguma coisa com você. - ele pegou o celular dele e me mostrou um vídeo, nele uma garota estava sendo torturada horrivelmente, dava até nojo de ver.

No outro, dois garotos foram vistos sendo pegos, tentando entrar, ele apanharam no lugar mesmo, cuspiram sangue, e um guarda quebrou o osso dele, até o osso sair pra fora e mostrar.

Noah: oque mais você quer?

Lili: que pare de tentar me proteger e acredite em mim.

Noah: eu acredito em você, mais parar de proteger você não.

Lili: espera, onde arrumou esse vídeo?

Noah: eu explico depois, Lili, você não pode entrar.

Lili: posso, você que não sai da minha frente.

Noah: eu vou ter que te prender?

Lili: você não vai me prender nem nada, vai sair da minha frente e deixar eu entrar com você. - ele me pegou me deixando por cima do ombro dele. - me solta!

Noah: Não. - continuou andando e me colocou numa espécie de cubículo que tinha um pouco longe da Central.

Lili: Não, porque você fez isso?

Noah: você vai ajudar a sua mãe, mais pra ajudar a sua mãe você tem que estar viva.

Lili: Por favor, me solta. - fiz drama.

Noah: não faz drama.

Lili: me solta, eu vou gritar.

Noah: grita.

Lili: Noah.

Noah: Lilian.

Lili: Me deixa ajudar, vai.

Noah: não.

Lili: eu prometo que volto viva de lá. Prometo.

Noah: não pode prometer isso.

Lili: posso, eu não saio do seu lado nem coloco o dedo em nada, eu, volto, viva. - ele pensou, e revirou os olhos.

Noah: se você sair de perto de mim...

Lili: não vou.

Noah: tá. - abriu e me deixou sair. - Lili eu vou deixar você vir comigo, eu tô confiando de que você não vai sar de perto de mim, se você sair de perto de mim vai trair minha confiança, e se trair minha confiança. Pode não ter de volta.

Lili: tá bem. - fomos em direção a central e ele foi pra parte de traz, tinha uma coisa em forma de mão. - só com digital, e agora?

Noah: não é digital. - pôs a mão e a porta abriu. - é DNA.

Lili: mais você não é da família dos Williams.

Noah: não, mais lembra do que eu ia te explicar depois? Então, eu explico depois.

Entramos de vagar, e tinham muitos andares, Noah disse que tinha câmera no elevador, então fomos pela escada de incêndio.

Subimos muitos degraus, e paramos num andar sem ninguém.

Lili: não tem ning.... - ele colocou a mão na minha boca.

Noah: não fala. - disse sussurrando, tirou a boca da minha mão e mostrou que no fim do corredor tinha um guarda parado.

Com ele viu? Não sei, olho biônico talvez.

Incostamos na parede, e o guarda passou, sem notar nossa presença.

Subimos, olhando pra todo o lugar, pra não deixar passar uma câmera.

Vi uma câmera no fim do corredor, virada pro lado oposto segurei a camisa do Noah pra avisar e ele parou.

Noah: onde? - perguntou sussurrando e eu apontei, ele assentiu e tirou alguma coisa do bolso.

Pôs alguns centímetros longe da câmera e passou normalmente. Só o segui, ele fez a mesma coisa com mais três câmeras e depois guardou.

Pensei em perguntar oque era mais não era a hora.

Olhei, eu ia entrar numa sala, que estava sem guarda, fui andando mais do nada, fui a parede, e e o corpo do Noah tava colado no meu.

Ele apontou pra uma câmera que tinha por onde eu ia passar, se eu passasse, eu ia ser pega.

Lili: valeu. - digo baixo, enquanto ele saiu de perto de mim.

Fomos até perto da câmera e ele usou aquele negócio de novo.

Entramos e tinham muitas gavetas.

Todas com senha de DNA , ele pôs a mão de novo, e abrimos a gaveta.

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Abraço, beijos, tchaaaauu

 

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora