Eu tô bem

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Noah narrando...

Fiquei lá um tempo e depois Claire sentou do meu lado.

Claire: oi.

Noah: oi. - ficamos calados um tempo.

Claire: isso é coisa do Eduard não  é? - ela disse rindo um pouco.

Noah: é. - digo rindo um pouco também, o silêncio constrangedor ficou engraçado.

Claire: ele mudou um pouco nesses meses. - ela diz.

Noah: é verdade. - ficamos em silêncio de novo.

Claire: você, ainda tem raiva de mim?

Noah: eu nunca tive raiva de você, só fiquei frustado, em saber que eu era só a segunda opção.

Claire: Noah eu gosto de você, de verdade, é que eu fui muito boba com o Felipe, pensei que ele gostava mesmo de mim.

Noah: ok, já foi agente não precisa mais falar disso.

Claire: tudo bem. - ela disse. - Eu só queria que você soubesse que eu sei que fiz merda, mais eu ainda gosto de você Noah.

Noah: onde, você quer chegar? - digo e ela sorri, dá um beijo na minha bochecha perto da minha boca e saiu de lá.

Fui pra casa pensando, ela traiu minha confiança, me iludiu e isso não é fácil de perdoar.

Entrei na casa de Eduard, Joyce abriu pra mim e disse que eles estavam no quarto.

Fui pro de Eduard e Eles tavam lá.

Eduard: foi muita sorte. - Eduard diz pra Lili.

Lili: eu jogo bem, admite. - ela diz e eles me vêem.

Mary: como foi?

Noah: vamos pra casa.

Eduard: fiz merda?

Noah: não, exclarecemos algumas coisas.

Lili: você vai ficar bem?

Noah: eu tô bem. - dei um abraço neles e fui com Mary.

Fomos o caminho andando mesmo, não chamamos motorista ou algo assim.

Noah: então, você beijou o Paul não foi? - digo tentando irritar ela.

Mary: aaai para Noah.

Noah: cuidado Mary, você sabe que ele não presta, e que pode ter sido ele quem fez aquilo da foto.

Mary: sei, mais ele não seria tão idiota assim, seria?

Noah: você é esperta, e ele é idiota, já provou isso milhares de vezes e se não fosse você naquele dia eu tinha fechado a garganta dele.

Mary: eu vou conversar com ele.

Chegamos em casa, entramos e encontramos nossos pais na mesa de jantar.

Lidiana: olá queridos.

Noah: oi. - digo sem animação, o Baile negro já é domingo e eu não queria ir, e muito menos Mary.

Kauã: Mary, vai escolher seu vestido?

Mary: e eu tenho escolha? - ela disse e subiu as escadas.

Lidiana: oque aconteceu com ela.

Noah: você sabe.

Fui tomar banho e dormir, acordei de madrugada, fui ao banheiro, sai e fui na cozinha, bebi água e subi as escadas depois encontro minha mãe no corredor.

Noah: oi Mãe.

Lidiana: oi meu filho. - ela disse e eu ia pro meu quarto mais ela me chamou antes. - Noah.

Noah: oi.

Lidiana: como assim eu sei?

Noah: Mãe eu não quero conversar sobre isso agora e não é comigo que você tem que conversar. - digo e olho pro quarto de Mary. - você sabia, que ela não queria isso. - entrei no meu quarto e dormi.

Eduard narrando...

Eles foram e eu deitei na cama como de costume, pra analisar meu dia, Lili chegou e deitou no meu lado, dei um beijo nela.

Eduard: não foi dormir?

Lili: não tô com sono.

Eduard: ah, tá bem. - abracei ela e fiquei passando a mão no cabelo dela um tempo. - eu senti muita saudade sua.

Lili: eu também senti muita saudade de você. - ficamos assim até eu quebrar o silêncio pensando alto.

Eduard: quem será que fez isso? - digo olhando pra foto.

Lili: não sei, agente pensa nisso amanhã?

Eduard: sim. - ficamos lá e ela sentiu sono, eu tava com saudade da Lili, ela tava sempre do perto, sempre dormindo no quarto ao lado, mais nunca perto como eu queria. - não vai. - fiz bico.

Lili: Que bico é esse? - ela disse sorrindo, com aquele sorriso que não tinha visto a tempos.

Eduard: não sei, mais NÃO VAI.

Lili: eu vou dormir, amanhã te vejo.

Eduard: nem um beijo? Ok. - ela me deu um beijo e saiu do quarto.

Ainda bem que ela foi pro dela, com oque eu ia fazer ela não podia ficar no meu quarto.

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O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora