2° Temp - Felicidade

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Eduard narrando...

Peguei o livro pra ela, ela apenas agradeceu e ficamos em silêncio.

Eduard: porque tudo tem que ficar estranho entre nós? - falei sem aguentar mais aquele silêncio - eu... Sinto saudade. - digo, eu realmente tava com saudade. - é como se você estivesse aqui, e ao mesmo tempo não.

Mary: aposto que a saudade que você sente não é um terço da que eu senti.

Eduard: você tá me torturando não é? Pra que eu sinta tudo oque você sentiu, e eu senti, senti saudade de você todos os dias, sabe quantas vezes na escola Noah teve que ir? Porque eu não tava prestando atenção na aula? Eu só pensava em você e como você estava. - ela se aproximou e me beijou, retribuiu.

Mary: vamos pra aula. - disse depois, eu não sabia oque significava aquele beijo. Mais eu gostei.

Encontramos Lili, tivemos as aulas e ela nos contou sobre Claire pedir desculpas, e tal.

Eduard: dá uma chance pra garota. - digo dando um gole na garrafa de coca cola de 250 ml de Lili.

Lili: eu não confio nela. - pegou a garrafa e deu um gole também. - pode ter outras intenções nesse pedido desculpas.

Mary: eu também acho, pode ser mais uma armação dela, quem sabe oque se passa ná cabeça dela. - mordeu o hambúrguer e depois eu peguei pra morder também.

Lili: ok, vamos esquecer isso, meta de hoje: ir até o burger King e comprar comida pro Eduard. - todas olharam pra mim enquanto eu devorava o hambúrguer da Mary.

Eduard: que foi? Eu tô com fome. - digo com a boca cheia.

Lili: percebi - passou a mão por meu ombro - vamos alimentar esse esfomeado Mary?

Mary: com certeza. - fiz um joinha com o dedão e engoli o hambúrguer.

Fomos ate lá compramos coisas pro Noah, e pra Joyce, minha mãe tava viajando. Logo chegamos, e Noah chegou depois, antes nos estávamos assistindo e conversando como loucos.

Fiquei na sala com Mary.

Lili narrando...

Subimos e eu dei o hambúrguer pra ele, ele tava de paletó, oque achei bem atraente.

Lili: eu esqueci de perguntar, onde você ta trabalhando?

Noah: bom, não é bem trabalhando, na maior parte do tempo preencho relatórios e passo documentos, é em uma das empresas Williams.

Lili: as vezes também preencho relatórios.

Noah: eu até gosto, não trabalho o dia inteiro porque tenho a faculdade, mais se não fosse isso, eu acho que trabalharia com isso sim.

Lili: eu não sei, preencho porque Iasmin muitas vezes precisa da minha ajuda, mais as vezes não posso por conta dos treinos.

Noah: entendo. - contei a ele sobre Claire, e sobre oque ela disse, achei que ele deveria saber. - acredita nela?

Lili: não, ela vem me parecendo sincera, mais não sei se é verdade, ela diz que quer voltar a ser minha amiga.

Noah: eu não posso dizer nada, acho que essa decisão é sua, afinal é entre você e ela. - pensou - mais não importa qual for sua decisão saiba que estou com  você. - sorri, eu sabia que ele estava sendo sincero.

Lili: certo. - o olhei - você fica bonito de paletó.

Noah: fico? - fiz que sim com a cabeça e ele sorriu e olhou pro lado, acho que com vergonha.

Pensei sobre tudo oque acontecera, em como o Noah me dava apoio nas coisas que eu faço.

Lili: promete nunca mais ir embora? - ele nem pensou, ou hesitou.

Noah: prometo que nunca mais vou embora. - disse e sorrimos.

Lili: eu pensei que nunca mais iria ver você de novo, achei que iria morar lá, ou seguir em frente.

Noah: eu pensei o mesmo sobre você, eu tinha medo de que eu chegasse e encontrasse você com outro cara. Ou que perdesse você.

Lili: eu não consegui.

Noah: desculpa eu ter ido no momento em que você mais precisou de mim. - falou com a voz suave.

Lili: tudo bem, você tá aqui agora não tá?

Noah: tô sim. - ele me olhou, e pensou, logo sentou a minha frente. - Lili, eu sinto muito por tudo oque fiz, que te fez mal, eu quero sempre quis e sempre vou querer a sua felicidade, sabe disso não sabe?

Lili: sei

Noah: eu não vou te prometer o céu, ou o mar, ou todas as estrelas do grande céu azul que fica acima de nós, porque eu não conseguiria fazer isso, mais... - me olhou nos olhos - eu prometo fazer oque estiver ao meu alcance, pra fazer de você feliz, sua felicidade é a minha felicidade. - sorri sincera, eu sabia que tudo oque ele estava falando era verdadeiro.

Segurou minha mão.

Noah: até mesmo oque não estiver ao meu alcance, eu vou tentar, fazer o possível pra conseguir, não importa o quando pode ser doloroso, ou demorado, ou difícil, se isso for trazer a sua felicidade, vai valer a pena. - meus olhos marejaram, mais eu não quis chorar naquela hora.

Lili: eu sei, acredito em você. - digo com um sorriso sincero.

Ficamos no silêncio, mais logo ele quebrou.

Noah: então... Você trouxe hambúrguer pra mim não foi? - entreguei a ele novamente.

Lili: sim, não esqueci você.

Noah: obrigado. - falou logo mordendo, comendo e depois que ele comeu ficamos nos beijando, mais só nisso mesmo.

Os beijos tinham gosto de Hambúrguer com coca cola.

Até o próximo, fuuui.

O Garoto do Outro Lado da RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora